sexta-feira, 25 de abril de 2014

A cassava's glass, please!

I replace the plastic / I've been cassava

The damage caused of plastic products are huge, according to latest statistics 150 tonnes of this product are manufactured each year worldwide and 95% of them end up in landfills without any treatment, subject to a long process of decomposition. However, the plastic products are very useful, how to imagine life without them?

My grandmother used to say: has a solution for everything! There are many studies in this area with natural materials, many found in agriculture, such as potatoes, sugar cane, maize and cassava. Yes that cassava found in the Brazilian tables as flour, farofa, in the pudding or cake made by Grandma. The matter was discussed in the XV Brazilian Congress of Cassava, doubts? So take a look at this!

In 2007 researchers from the Polytechnic School of the University of São Paulo (USP) developed a plastic film based on cassava starch and sugars designed to be used in packaging. The plastic would be biodegradable, compostable, edible, with antibacterial properties and could change color according to the condition of the product.
I'm biodegradable, compostable, produced by clean production, free of carbon emissions and raw materials from renewable sources. I'm made from cassava. I replace plastic.
The biggest advantage of bioplastic is lessen global warming caused by carbon emissions. Each kilogram of plastic made from petroleum releases about 6 kilograms of carbon dioxide. With the green plastics the opposite happens, every kilogram produced absorbs 2 to 2.5 kilograms of carbon dioxide due to photosynthesis of agricultural products used in its composition. Moreover, they are 100% recyclable and 70% of them are biodegradable and compostable (decomposes alone in 180 days and can be used in the composition of fertilizers for plants and vegetables).

The greatest difficulty found by the sector is the price, highest compared to glasses made from petroleum.

The objects can go in the freezer and also tolarate the heat up to 75°C (roughly the temperature of the coffee when just done) and are available in various colors and shapes.

The subject products made from cassava was discussed in the XV Brazilian Congress of Cassava,held in Salvador (BA), product manufacturers defended the use of glasses, trays, bags, plates and other items made from resin cassava during the FIFA World Cup held in Brazil by FIFA in June and are waiting for resolution of the authorities on the subject.

Good to know:

Other products are also in testing or in production in Brazil, such as a golf ball that degrades and becomes fish food if dropped in water, a chewing gum that does not stick, and other products derived from cane sugar, produced from the dehydration of ethanol.

Don't forget!

While the decomposition of a plastic cup made of petroleum may take 200 years, the cup made of cassava decomposes at 180 days and can serve as a fertilizer for plants and vegetables.

Each kilogram of plastic made from petroleum releases 6 kilograms of carbon dioxide during the manufacture of glasses, while each kilogram of plastic made from cassava absorbs 2 to 2.5 kilograms of carbon dioxide during the same manufacturing process.


Um copo de mandioca, por favor!



Os danos causados pelos produtos feitos de plástico são imensos, segundo estatísticas mais recentes 150 toneladas desse produto são fabricadas por ano no mundo e 95% delas vão parar em lixões, sem tratamento algum, sujeitas a um processo de decomposição interminável. Porém, os produtos de plástico são muito úteis, como imaginar a vida sem eles?

Já dizia minha avó: para tudo tem uma solução! Há muitas pesquisas nessa área com materiais naturais, muitos encontrados na agricultura, como batata, cana-de-açúcar, milho e mandioca. Sim aquela mandioca que está na mesa dos brasileiros como farinha, farofa, no pudim ou no bolo feito pela vovó. O assunto já foi debatido no XV Congresso Brasileiro de Mandioca, duvida? Então olha só!

Em 2007 pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um filme plástico à base de amido de mandioca e açúcares projetado para ser utilizado em embalagens. O plástico seria biodegradável, compostável, comestível, teria propriedades antibacterianas e poderia mudar de cor de acordo com o estado de conservação do produto.

A maior vantagem do bioplástico é amenizar o aquecimento global provocado pela emissão de gás carbônico. Cada quilo de plástico feito a partir de petróleo libera cerca de 6 quilos de gás carbônico. Com os plásticos verdes acontece o contrário, cada quilo produzido absorve de 2 a 2,5 quilos de gás carbônico devido à fotossíntese dos produtos agrícolas usados na sua composição. Além disso, eles são 100% recicláveis e 70% deles são biodegradáveis e compostáveis (decompõem-se sozinhos em 180 dias e podem ser utilizados na composição de adubos para plantas e vegetais).

A maior dificuldade encontrada pelo setor é o preço, mais alto em comparação aos copos feitos a partir de petróleo.

As peças podem ir ao freezer e também suportam o calor de até 75ºC (mais ou menos a temperatura do café quando acaba de ser feito) e estão disponíveis em várias cores e formatos.

O assunto dos produtos feitos a partir da mandioca foi debatido no XV Congresso Brasileiro de Mandioca, que aconteceu em Salvador (BA), os fabricantes do produto defenderam a utilização de copos, bandejas, sacolas, pratos e outros itens feitos a partir da resina de mandioca durante a Copa do Mundo de Futebol realizada pela FIFA no Brasil em junho e aguardam resolução das autoridades sobre o assunto.


Curiosidades:
Outros produtos também estão em fase de teste ou produção no Brasil, como uma bola de golfe que se degrada e vira comida de peixe se cair na água, uma goma de mascar que não gruda, além de outros produtos derivados da cana-de-açúcar, produzidos a partir da desidratação do etanol.

Enquanto a decomposição de um copo plástico feito de petróleo pode levar 200 anos, o copo feito de mandioca se decompõe em 180 dias e pode servir como adubo para plantas e vegetais.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

A vila dos sonhos

A Alemanha quer bater todos os recordes na produção de energia renovável.



Em Friburgo, o bairro Schlierberg, todo construído com painéis solares é capaz de produzir quatro vezes mais energia do que consome, provando que uma construção ecológica pode ser muito lucrativa.


O condomínio é autossuficiente em energia e atinge isso através do seu projeto de energia solar, que utiliza painéis fotovoltaicos dispostos na direção correta. Parece uma estratégia simples mas, geralmente, os projetistas pensam nas instalações solares tardiamente, e dessa forma os painéis perdem parte de sua eficiência.

A vila foi projetada pelo arquiteto alemão Rolf Disch que enfatiza a construção de casas e vilas que planejam as instalações solares desde o início do projeto, incorporando de maneira inteligente uma série de grandes painéis solares sobre os telhados. Os edifícios também foram construídos dentro das normas de arquitetura passiva, o que o permite produzir quatro vezes a quantidade de energia consumida.

O condomínio, com cerca de 11 mil m², possui densidade média, tamanho balanceado, acessibilidade, espaços verdes e exposição solar.


Todas as casas são de madeira e construídas apenas com materiais de construção ecológicos. O conceito de cores foi desenvolvido por um artista de Berlim, Erich Wiesner.

Ao todo são 59 residências e um grande edifício comercial, chamado Solar Ship, que criam uma região habitável com o menor impacto ambiental possível. Nove das residências são apartamentos localizados na cobertura do edifício comercial. As residências multifamiliares possuem entre 75 e 162 m².


As casas têm grande acesso ao aquecimento solar passivo e utilizam a luminosidade natural. Cada casa possui uma cobertura simples, com beirais largos, que permitem a presença do sol durante o inverno e protegem as casas durante o verão. Tecnologias avançadas como o isolamento a vácuo, aumentam o desempenho térmico do sistema da construção.

As coberturas possuem sistemas de captação de água da chuva. Permitindo que a água seja utilizada na irrigação de jardins e nas descargas de vasos sanitários. Os edifícios também utilizam lascas de madeiras para o aquecimento no inverno, diminuindo ainda mais o impacto no ambiente.


As instalações permanecem livres de carros, graças à garagem abaixo do edifício comercial, onde é organizado um sistema de compartilhamento de automóveis.

The Dream Village

Germany wants to beat all records in renewable energy.



In Friburg, the neighborhood Schlierberg, all built with solar panels, can produce four times more energy than it consumes, proving that green construction can be very lucrative.


The condo is energy self-sufficient and achieves this through its solar power project, which uses photovoltaic panels arranged in the correct direction. It seems a simple strategy, but usually designers think later in solar installations, and thus the panels lose some of its efficiency.

The village was designed by German architect Rolf Disch that emphasizes the construction of houses and villages are planning solar installations since the beginning of the project, incorporating clever way a series of large solar panels on the roofs. The buildings were also built within the norms of passive architecture, which allows to produce four times the amount of energy consumed.

The condo, with about 11 thousand square meters, has medium density, balanced size, accessibility, green spaces and sun exposure.


All the houses are built of wood and only ecological building materials. The color concept was developed by a artist from Berlin, Erich Wiesner.
Altogether there are 59 homes and a large commercial building, called Solar Ship, which create a habitable region with the lowest possible environmental impact. Nine of residential apartments are located on the roof of the commercial building. The multifamily homes have between 75 and 162 m².


The houses have great access to passive solar heating and use natural light. Each house has a simple roof with wide eaves, allowing the presence of the sun during the winter and protect homes during the summer. Advanced technologies such as vacuum insulation, increase the thermal performance of the building system.

The toppings have systems to capture rainwater. Allowing water is used for irrigation of gardens and toilet flushing. The buildings also use wood chips for heating in winter, further reducing the impact on the environment.


The system remain free of cars, thanks to the garage below the building trade, where there's a system of organized car sharing.

Font: http://ciclovivo.com.br/noticia/bairro_solar_na_alemanha_produz_quatro_vezes_mais_energia_do_que_consome

E a Alemanha saiu na frente!


Em um país onde o futebol também é paixão nacional, o Borussia faz de tudo para ser o campeão de sustentabilidade. O Borussia Dortmund é o clube que atrai o maior número de torcedores por jogo e que tem o maior estádio do país, com capacidade para aproximadamente 81 mil torcedores. Mais recentemente, o Borussia passou a ostentar outro titulo importante: 100% de toda a energia consumida no estádio, no centro de treinamento e nos escritórios têm fontes limpas e renováveis.

Os painéis solares garantem a iluminação e o restante da energia limpa vem de uma empresa que virou parceira do clube em um projeto curioso. Torcedor cliente da distribuidora ganha desconto na conta de luz. A cada ponto do Borussia no campeonato, há o desconto de um quilowatt hora. Para o dirigente do clube, Carsten Cramer, a adesão de milhares de torcedores confirma o acerto da medida. “Depois de quatro meses, nós estamos muito mais do que satisfeitos”, conta Cramer.

Mais do que uma política pública, a “energiewende”, ou "virada energética", só está sendo possível porque é popular. Aproximadamente 80% dos alemães apoiam o projeto. Por isso, Freiburg é considerada por muitos como a cidade mais sustentável do mundo. Os moradores do município foram os primeiros a protestar contra a instalação de usinas nucleares na Alemanha há mais de 30 anos. De lá para cá, a preocupação ambiental vem justificando um número cada vez maior de políticas públicas. Em 25 anos, a quantidade de lixo diminuiu de 140 mil toneladas para 50 mil na cidade. Freiburg também é uma das cidades com o maior consumo de energia solar por habitante.

O prefeito Dieter Salomon já esteve até no Brasil para falar do exemplo de Freiburg. “Cada cidade tem que achar uma solução que se encaixa na sua própria cidade. Não há uma solução perfeita. Você tem que começar e essa é a solução”, afirma Salomon.

Só que, apesar do apoio, o clima no país é de incerteza. O cidadão desconfia que a implantação da energia limpa não vai conseguir acompanhar o desligamento das usinas nucleares e teme apagões. Para garantir a estabilidade do sistema na transição, a Alemanha está queimando mais carvão mineral. A RWE, maior companhia energética do país, aumentou em 16% a produção de energia a base de carvão no ano passado. Resultado: ar mais poluído.

E tem mais. Para financiar toda a virada energética, só este ano a tarifa ficou 47% mais cara. Para uma família de quatro pessoas, isso significou 170 euros - cerca de 510 reais - a mais. Nídia mora há 25 anos em Dortmund e compartilha o sentimento dos alemães. “Nós acreditamos que o período para a construção de usinas alternativas é muito curto. Para isso, portante, acreditamos que vai haver um custo muito alto para que seja construído a tempo”, diz Nídia Batista, consultora empresarial.

Segundo a diretora da unidade de energia, transporte e meio ambiente do Instituto de Pesquisa Econômica da Alemanha, quem quer se beneficiar das fontes renováveis de energia, está disposto a pagar por isso. “Sim, os alemães querem apoiar a transição energética, mas eles querem ter uma divisão igual da energia renovável e também desejam pagar por isso”, acredita Cláudia Kemfert, diretora do instituto.

Apoiar é uma coisa, pagar é outra. E o cidadão procura o que é mais em conta. Uma brasileira e um alemão moram em Berlim e podem escolher a distribuidora de energia. Existem dezenas no mercado alemão e algumas com 100% de fontes limpas e renováveis. “Cada pessoa da sociedade inteira está participando dessa virada da energia. Já to sentindo no bolso porque cada consumidor está sentindo isso realmente, mas vale a pena, com certeza”, afirma o empresário Torsten Müller.

Na Alemanha, também é possível orçar, pela internet, um sistema de captação de energia solar. Basta dar o endereço e o software calcula a área de telhado, a incidência de sol na região e o custo de instalação dos equipamentos. “Temos 274 metros quadrados onde os painéis solares poderiam ser instalados. Eu acho a ideia excelente porque eu acho que essa virada energética não deve vir somente do Estado. O consumidor tem que fazer a parte dele”, explica Caroline D'Essen, analista de campanha.

Enquanto Caroline e Torsten pensam, os administradores do mercado de Berlim, o maior da cidade, agem. Todo o telhado, em uma área equivalente a seis campos de futebol, foi coberto com placas solares. O placar mostra a energia produzida e a quantidade de CO2 que deixa de ir para a atmosfera. Esse projeto custou quase 2 milhões de euros, mais ou menos R$ 6,5 milhões. O empresário explica que o retorno do investimento virá em longo prazo com a venda da energia excedente para a rede.

A lei assegura uma tarifa três vezes maior que a das distribuidoras. Quem banca é o consumidor, que está pagando mais caro, mas é isso que atrai e faz a Alemanha ter hoje quatro milhões de produtores individuais de energia e um mercado que já emprega 380 mil trabalhadores. Todo esse esforço tem um objetivo: chegar em 2050 com 80% de energia limpa e renovável. A reeleição de Angela Merkel deve garantir a continuidade do programa, certamente com ajustes. Mas nada que impeça a Alemanha de continuar fazendo história.


(No site tem o vídeo com a matéria para quem quiser imagens)

sábado, 19 de abril de 2014

Você já imaginou um exército feito de lixo?


Sim, ele existe!



H.A. Schult, artista plástico alemão, percorre o mundo há 18 anos com o seu exército de pessoas de lixo. Tel Aviv, em Israel, é a mais recente cidade a albergar este exército de desperdício humano.

Schult construiu o seu exército em 1996, a partir de todo o tipo de lixo reciclável. Desde então, Trash People – o nome da exposição itinerante – já passou por Xanten, Paris, Moscovo, Pequim, Cairo, Zermatt, Kilkenny, Bruxelas, Colónia, Graz, Roma, Barcelona, Washington D.C, Siracusa, Fabriano, Telgte e pelo Árctico, refere o Green Prophet.

Agora é a vez de Tel Aviv albergar o exército de lixo do artista germânico. Originalmente, a exposição era composta por mil homens de lixo, mas encontra-se actualmente reduzida para 500 elementos. Os soldados de lixo foram construídos a partir de 20 toneladas de ferro, vidro, hardware de computador e lixo industrial. O objectivo do artista plástico é alertar para o consumismo e produção elevada de resíduos, muitos deles extremamente prejudiciais para o planeta.

Para expor Trash People, o artista alemão escolheu Hiriya, um local de Tel Aviv que outrora foi o maior aterro de Israel. Actualmente, o local é conhecido como Parque Ariel Sharon. Anteriormente, o local era tão rico em metano que fornecia energia a uma fábrica das proximidades. Desde que foi reabilitado e convertido em parque público que o espaço promove acções educativas sobre a gestão de resíduos.

Em 2012, Israel era o país, depois dos Estados Unidos, que gerava mais lixo per capita no mundo. Nesse ano, três mil toneladas eram enviadas diariamente para Hiriya.



quarta-feira, 9 de abril de 2014

The stain in the Buzios sea and their secrets

There are more than silt and mud on the seabed of Buzios

In mid-February, about 60 swimmers who entered the water at Turtle Beach in Búzios (Rio de Janeiro, Brazil), were intoxicated by substances not yet identified by environmental agencies. Many have had allergic reactions such as nausea, irritated eyes, skin patches and airway injury.

When contacted by the press offices, the company responsible vehemently denied that the ship MSC Preziosa or any other vessel of the company has something to do with the contamination of beaches that region. According to a spokesperson, the spots in the vicinity of ships are just the result of the operation of marine engines poking the seabed since the depth at the site is small. "It may be mud, algae, plants and other things present in the seabed. This type of stain is common when large ships pass in shallower areas, causing what is in the ground rise up until to the surface." Said Renata Asprino, director of care Machine PR company responsible for MSC communication.

Attack on marine biodiversity
If, indeed, the stain is a result of the action of the engines of ships churning the sea, it didn't reduce the severity of the problem. The association which represents companies that own cruise lines, Abremar CLIA (Cruise Lines International Association / Brazilian Association of Maritime Cruises), issued a public statement which condemns the media for "new's spectacle" about the contamination of the beaches of Buzios. But on the same note in attacking the press, the association has a fragile and weak defense, and reiterates that some stains at sea are merely the result of changes in the ocean floor caused by the propellers of ships. "Vessels of this technological size don't produce, spills of oil or other substances. Even anchored, they keep a motor connected to permit  energy generation, operation and stability of the "tenders" on behalf of wind and tide, and can move the sand or mud of the sea bottom, which might be confused by laymen as spots or leaks".
In this case, seems that lay is the Abremar,that treats the ocean floor just like a pile of sand and silt, demonstrating ignore the vast and rich biological diversity present in marine insurance. Biodiversity that can liquefy under the propellers of ships.
It is not today that assaults the Brazilian coast caused by cruise ships are registered . The MSC itself in January this year , was accused by a passenger playing garbage bags on the coast of Fernando de Noronha.The case received considerable attention and caused outrage in many Brazilian.



Translated by: Laura B. Paiva

A mancha no mar de Búzios e seus segredos

Há mais que lodo e lama no fundo do mar de Búzios.

Em meados de fevereiro, cerca de 60 banhistas que entraram na água na Praia da Tartaruga, em Búzios, foram intoxicados por substâncias ainda não identificadas pelos órgãos ambientais. Muitos tiveram reações alérgicas como náuseas, olhos irritados, manchas na pele e lesões nas vias aéreas.

Procurada pelas assessorias de imprensa, a empresa responsável negou veementemente que o navio MSC Preziosa ou qualquer outra embarcação da empresa tenha algo a ver com a contaminação das praias daquela região. Segundo a assessoria, as manchas no entorno dos navios são apenas o resultado do funcionamento dos motores das embarcações remexendo o fundo do mar, uma vez que a profundidade naquele local é pequena. “É possível que seja lodo, algas, plantas e outras coisas presentes no fundo do mar. Este tipo de mancha é comum quando os grandes navios passam em áreas mais rasas, fazendo com que o que está no solo suba até a superfície.”, afirmou Renata Asprino, diretora de atendimento da Máquina RP, empresa responsável pela comunicação da MSC.

Atentado à biodiversidade marinha
Se, de fato, a mancha é resultado da ação dos motores dos navios revolvendo o fundo do mar, isso não diminuiu a gravidade do problema. A própria associação que representa as empresas de cruzeiros marítimos, a CLIA Abremar (Cruise Lines International Association/ Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), emitiu uma nota pública onde condena a imprensa pela “espetacularização da notícia” no caso da contaminação das praias de Búzios. Porém, na mesma nota em que ataca a imprensa, a associação apresenta uma defesa frágil e inconsistente, e volta a afirmar que algumas manchas no mar são apenas fruto da movimentação do solo do oceano causado pelas hélices dos navios. “Navios com esse porte tecnológico não produzem vazamentos de óleo ou de outras substâncias. Mesmo ancorados, eles mantêm um motor ligado para permitir a geração de energia, a operação dos tenders e a estabilidade por conta de vento e maré, podendo movimentar a areia ou lodo do fundo do mar, situação que pode ser confundida por leigos como manchas ou vazamentos”.
Nesse caso, leiga parece ser a Abremar, que trata o fundo dos oceanos apenas como um amontoado de areia e lodo, demonstrando desconhecer a vasta e rica diversidade biológica presente nos solos marítimos. Biodiversidade que pode se liquefazer sob as hélices dos navios.


Não é de hoje que são registradas agressões ao litoral brasileiro causadas por navios de cruzeiro. A própria MSC, em janeiro desse ano, foi acusada por um passageiro de jogar sacos de lixo no litoral de Fernando de Noronha.O caso teve grande repercussão e causou revolta em muitos brasileiros.


Foto: Manual dos Conselheiros – Parque Natural dos Corais/Búzios.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Bem-vindo ao Brasil Ian Somerhalder!

Ok! Atendendo a pedidos, prorrogamos o envio das fotos até domingo, 04 de maio. Então aproveitem o feriado e final de semana!


Fala galera!
Todos sabem que o Ian Somerhalder está de malas prontas para o Brasil.
Ele vem para a nossa querida terrinha participar de um evento da Azzaro no dia 13 de maio e nós, brasileiros, mundialmente conhecidos por nossa receptividade e hospitalidade queremos deixar bem claro o quanto o Ian é bem-vindo ao nosso país.
Para isso, nada melhor que mensagens de boas vindas.
Então decidimos unir comunidades da ISF e Fãs-Clubes para realizar esse projeto.
Envie uma foto sua com uma mensagem de boas vindas para o Ian até o dia 29 de abril para o e-mail ianbemvindoaobrasil@gmail.com e ajude-nos a mostrar o quanto nós gostamos de te-lo aqui no nosso país.
As mensagens podem estar em cartazes, bandanas, cartolinas, escritas na parede, no espelho, use sua imaginação (só não vale pichar ou sujar a rua!). Você pode aparecer ou não na foto, a escolha é sua.

As fotos aparecerão em um vídeo que será twittado junto com nossa mensagem de boas vindas ao Ian. Porque nós brasileiros somos diferentes, nada de colocar nosso ídolo nos TTs como outros países, vamos colocá-lo nos TTs e deixar nossa marca.

Importante! Não esqueça de enviar seu nome, cidade e estado junto com a foto.

PS: Gente! Não é para mandar textos longos, são mensagens curtas! O vídeo será composto por várias fotos, a ideia é que as mensagens estejam escritas nos cartazes, lugares descritos acima de uma maneira criativa (lembrem que o Ian é ecologicamente correto). Todas as fotos terão o mesmo tempo no vídeo e este terá que ser curto, para garantir que todas as fotos sejam vistas!

Prorrogado até 04 de maio!