sexta-feira, 23 de maio de 2014

Finally Good News!



Brazil took out the humpback whale (Megaptera novaeangliae) from the list of endangered species thanks to the rising population of these animals on the coast, where they intersect and generate new puppies. 

The species has been reclassified to "near threatened" status that demands continuity of conservation work. The information was released on Thursday (22) by the Ministry of Environment.

According to the MMA and the Humpback Whale Institute, almost three decades ago there were between 500 and 800 animals living only in the Abrolhos region, in southern Bahia (main concentration of these whales). In 2011, when the last aerial count was conducted, 14000 animals were sighted. By the next census, scheduled for this year, the number could jump to 20000.

In the country, they are found on the coast of Espírito Santo and Bahia between July and November, where they remain for procreation. December through June, following to Antarctica, where they feed on krill (shrimp-like invertebrates).

With exemplary that can measure up to 16 meters in length and weigh over 40 tons, the humpbacks were long, target overfishing in Brazil.

Ugo Versillo, of the Chico Mendes Institute for Biodiversity Conservation (ICMBio), explains that in the following year, in 1987, Brazil banned hunting. Sergio Cipolotti, biologist and environmental coordinator Humpback Whale Institute, explains that the decline of specimens began in the mid-17th century when they were hunted for oil extraction, used to fuel lamps, responsible for lighting in cities, and meat consumption.

With a population decline of humpbacks and other whales around the world, created the International Whaling Commission (IWC), which had among its main results imposing a moratorium on hunting since 1986.

From this moment, work awareness have been initiated to increase the number of exemplary, as the identification of migration routes, which were the dangers facing these animals and other important details to conservation.

However, according Versillo, there is still nothing to celebrate. The reclassification to "near threatened" status means, in view of the technical ICMBio, there is still danger.

"A major concern is the issue of collision with ships. As increased the number of whales can grow this type of accident. We have to devise strategies to avoid them, including the use of technology," he explains.

Alexandre Zerbini, a Brazilian who works at the National Marine Mammals Laboratory of the National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), an agency of the United States responsible for the seas and atmosphere, explains that there are several technologies that help to prevent mortality of these animals.

One example is the satellite telemetry, which allows to investigate critical habitats and protect them from human activities. "But there are acoustic methods under development, which can transmit data in real time and avoid areas where whales are, and new methods of observation to minimize collisions with boats," says Alexandre, who also works with NGO’s Aqualie Institute, whales in Brazil that monitors satellite.

The system hopes to limit the number of fatal collisions between whales and vessels, especially large vessels such as cruise ships and freighters. When whales are detected in the area, vessels may slightly change course or slow down. In the U.S., for example, researchers have developed a free app for iPad and iPhone that alerts mariners when they approach an area where whales are met. The app sends the latest data on the directions taken by the whale specimens collected by NOAA.


Sanctuary in the South Atlantic

A major project supported by Brazil, Argentina, Uruguay and South Africa, is create a sanctuary in the South Atlantic, which would preserve the humpbacks and other marine animals that make the stretch of ocean between South America and Africa habitat.

Since 2000, the Brazilian government, leading the so-called Group of Buenos Aires, presents the proposed sanctuary and advocates non-lethal use of whales. In addition to taking a conservationist stance, argues that the country-watching tourism is a much more profitable and employment generator than the death of the animal business.

The project, already presented is in scientific analysis, should be voted in September, at the annual meeting of the International Whaling Commission, held in Stockholm, Sweden. "The sanctuary wants to harmonize policies, so that cetaceans are preserved. Conservation is the cheapest activity that you have," he said.

To be approved the sanctuary must have 75% of the votes of 88 members of the CIB. However, countries that support whaling as Japan and Iceland usually jam trading.


Translated by: Laura B. Paiva

Enfim boas notícias!



O Brasil tirou a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) da lista de espécies ameaçadas de extinção graças ao aumento da população desses animais no litoral do país, onde cruzam e geram novos filhotes.

A espécie foi reclassificada para "quase ameaçada", status que demanda a continuidade de trabalhos de conservação. A informação será divulgada nesta quinta-feira (22) pelo Ministério do Meio Ambiente.

Segundo o MMA e o Instituto Baleia Jubarte, há quase três décadas existiam entre 500 e 800 animais vivendo apenas na região de Abrolhos, no sul da Bahia – principal concentração dessas baleias. Em 2011, quando foi realizada a última contagem aérea, foram avistados 14 mil animais. Até o próximo censo, previsto para este ano, o número pode saltar para 20 mil.

No país, elas são encontradas na costa do Espírito Santo e Bahia entre julho e novembro, onde permanecem para procriação. De dezembro até junho, seguem para a Antártica, onde se alimentam de krill (invertebrados parecidos com o camarão).

Com exemplares que podem medir até 16 metros de comprimento e pesar mais de 40 toneladas, as jubartes foram, por muito tempo, alvo da pesca predatória no Brasil.

Ugo Versillo, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), explica que no ano seguinte, em 1987, o Brasil proibiu a caça.Sérgio Cipolotti, biólogo e coordenador ambiental do Instituto Baleia Jubarte, explica que o declínio de espécimes começou em meados do século 17, quando eles eram caçados para extração de óleo, usado para abastecer candeeiros, responsáveis pela iluminação nas cidades, e consumo da carne.

Com a queda populacional das jubartes e de outras baleias em todo o planeta, criou-se a Comissão Internacional Baleeira (CIB), que teve entre seus principais resultados a imposição de uma moratória de caça a partir de 1986.

A partir deste momento, foram iniciados trabalhos de conscientização para aumentar o número de exemplares, como a identificação das rotas migratórias, quais eram os perigos que esses animais enfrentavam e outros detalhes importantes para a conservação.

No entanto, segundo Versillo, ainda não há o que comemorar. A reclassificação para o status "quase ameaçada" significa, na visão do técnico do ICMBio, que ainda há perigo.

"Uma das grandes preocupações é a questão da colisão com navios. Como aumentou o número de baleias, pode crescer esse tipo de acidente. Temos que definir estratégias para evitá-los, incluindo o uso de tecnologias", explica.

Alexandre Zerbini, brasileiro que trabalha no Laboratório Nacional de Mamíferos Marinhos da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), órgão dos Estados Unidos responsável pelos mares e atmosfera, explica que há várias tecnologias que ajudariam a prevenir a mortalidade desses animais.

Um dos exemplos é a telemetria satelital, que permite investigar habitats críticos e protegê-los de atividades humanas. "Mas há métodos acústicos em desenvolvimento, que poderão transmitir dados em tempo real e evitar áreas onde as baleias se encontram, além de métodos novos de observação, para minimizar colisão com barcos”, explica Alexandre, que também trabalha junto a ONG Instituto Aqualie, que monitora baleias no Brasil via satélite.

O sistema espera limitar o número de colisões mortais entre baleias e embarcações, especialmente navios de grande porte, como cruzeiros e cargueiros. Quando as baleias são detectadas na área, navios podem mudar levemente o curso ou diminuir a velocidade.Nos EUA, por exemplo, pesquisadores desenvolveram um aplicativo gratuito para iPad e iPhone que alerta marinheiros quando eles se aproximam de uma área onde baleias estão reunidas. O app envia os últimos dados sobre as direções tomadas por espécimes da baleia, coletados pela NOAA.


Santuário no Atlântico Sul


Um grande projeto apoiado por Brasil, Argentina, Uruguai e África do Sul, é a criação de um santuário no Atlântico Sul, que preservaria as jubartes e outros animais marinhos que fazem do trecho de oceano entre a América do Sul e a África seu habitat.

Desde 2000, o governo brasileiro, liderando o chamado Grupo de Buenos Aires, apresenta a proposta do santuário e defende o uso não letal de baleias. Além de assumir uma postura conservacionista, o país defende que o turismo de observação é um negócio muito mais rentável e gerador de emprego do que a morte do animal.

O projeto, já apresentado e que está em análise científica, deve ser votado em setembro, durante a reunião anual da Comissão Internacional Baleeira, que acontece em Estocolmo, na Suécia. “O santuário quer harmonizar as políticas, de maneira que os cetáceos sejam preservados. A conservação é a atividade mais barata que se tem”, disse.

Para ser aprovado, o santuário precisa ter 75% dos votos dos 88 membros da CIB. Porém, países que apoiam a caça de baleias, como Japão e a Islândia, costumam emperrar a negociação.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Movimento Maio Amarelo


Você já viu laços amarelos colados ou pintados em carros e ruas do país? Sabe por que?

Trata-se do Movimento Maio Amarelo que visa chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito de todo o mundo. O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre Poder Público e a sociedade civil. 

A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e, mais do que chamar a atenção da sociedade, mobilizar o seu envolvimento e também dos órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, para efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que o tema exige, nas mais diferentes esferas.

O Maio Amarelo segue o mesmo padrão do Outubro Rosa e Novembro Azul e, como o próprio nome traduz, é um movimento, uma ação, não uma campanha, ou seja, cada cidadão, entidade ou empresa pode utilizar o laço do "MAIO AMARELO" em suas ações de conscientização não só no mês de maio, mas durante o ano inteiro.

A motivação para o Movimento MAIO AMARELO não é novidade para a sociedade. Pelo contrário, é respaldada em argumentos de conhecimento público e notório, mas comumente desprezados sem a devida reflexão sobre o impacto na vida de cada cidadão.

Década de Ação para Segurança no Trânsito

A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a "Década de Ações para a Segurança no Trânsito". O documento foi elaborado com base em um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.


Três mil vidas são perdidas por dia nas estradas e ruas

Nona maior causa de mortes no mundo, os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade, o segundo na faixa de 5 a 14 anos e o terceiro na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano, ou um percentual entre 1% e 3% do produto interno bruto de cada país.

Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de óbitos) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a "Década de Ação para a Segurança no Trânsito" é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.


O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.

O problema é mais grave nos países de média e baixa renda. A OMS estima que 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento, entre os quais se inclui o Brasil. Ao mesmo tempo, esse grupo possui menos da metade dos veículos do planeta (48%), o que demonstra que é muito mais arriscado dirigir um veículo (especialmente uma motocicleta) nesses lugares.

As previsões da OMS indicam que a situação se agravará mais justamente nesses países, por conta do aumento da frota, da falta de planejamento e do baixo investimento na segurança das vias públicas.

De acordo com o Relatório Global de Segurança no Trânsito 2013, publicado pela OMS recentemente, 88 países membros conseguiram reduzir o número de vítimas fatais. Por outro lado, esse número cresceu em 87 países.

A chave para a redução da mortalidade, segundo o relatório, é garantir que os estados-membros adotem leis que cubram os cinco principais fatores de risco: dirigir sob o efeito de álcool, excesso de velocidade, não uso do capacete, cinto de segurança e cadeirinhas. Apenas 28 países, que abrigam 7% da população mundial, possuem leis abrangentes nesses cinco fatores.

O relatório destaca que:

- 89 países, cobrindo 66% da população mundial, têm legislação com relação a beber e dirigir, com limite de álcool no sangue de 0.05g/dl ou menor, conforme recomendado pela OMS;

- 90 países, cobrindo 77% da população mundial, têm leis que obrigam o uso de capacete;

- 111 países, cobrindo 69% da população mundial, têm leis que obrigam o uso do cinto de segurança para todos os ocupantes;

- 96 países, cobrindo 32% da população mundial, têm uma legislação para cadeirinhas.

O documento também aponta que na maioria dos países (mesmo alguns daqueles com melhores resultados) a aplicação das leis é inadequada.

Alguns grupos foram identificados como aqueles com maior risco de morrer em acidentes de trânsito:

- 59% das vítimas fatais estão na faixa etária dos 15 aos 44 anos, e 77% são homens;

- pedestres e ciclistas representam 27% de todas as mortes no trânsito. Em alguns países, esse percentual é superior a 75%, resultado de décadas de negligência com a segurança desses usuários nas políticas públicas, em favor do transporte motorizado;

- o risco de morrer em um acidente de trânsito é maior na África (24.1 a cada 100 mil pessoas) e menor da Europa (10.3 a cada 100 mil)

sábado, 10 de maio de 2014

Iguaçu National Park can enter the list of endangered world heritage of UNESCO


UNESCO released a report that highlights the risk of the Iguaçu National Park, Parana, to join the list of threatened natural heritage.

The report lists two major risks to preservation. The first is the construction of the hydroelectric plant in the Low Iguassu, 500 meters from the park boundary.
The plant should be ready by 2016 and will generate power for one million consumers. According to the consortium responsible for the project, the project complies with environmental laws.

Another risk is seen by Unesco reopening of Settler Road. The stretch of 17 km, is located inside the national park and has been closed since 2001. Highway shortens the distance between two agricultural regions.
A bill by Mr. Assisi Couto, PT, for the reopening of the road is in the Senate, but without foresight to go to vote.
"An environmental impact study will be done because if some more engineering issues are necessary for the protection of the protected area, will also be determined by an environmental impact study before building the road. So, it is an ecological road," argues Assisi Couto, Congressman (PT / PR) and author of the project to reopen.
On Friday (9), environmentalists flew over the Iguassu National Park to assess the stage of construction of the plant. Settler Road in the region, they could see signs of recovery of the forest.
In the report , UNESCO asked the Brazilian government to keep the road closed and wants information about the environmental impact of the plant.
UNESCO gave a deadline to Brazil. If, till 2015, the country not follow the recommendations and clarify the necessary questions, the National Park of Iguaçu can lose one of their main titles : the natural heritage of humanity.
"If Brazil lets its most important 'cataract' between in a red list is a disgrace. It say that we have no ability to care for such a small space, in a country as large and has so many resources, "argues Maria Cecilia Wey de Brito, general secretary of WWF Brazil.
The Chico Mendes Institute for Biodiversity and Conservation (ICMBIO), responsible for the supervision and monioring of the parks, issued a statement stating that it is against the project, understanding that the reopening of the Settler Road compromises the integrity of the resources of the area, which has global importance because of its biological diversity.
The institute also said that, along with the Ministry of Environment, operates so that the project is not approved.

Parque Nacional do Iguaçu pode entrar na lista de patrimônio natural ameaçado da Unesco


A Unesco divulgou um relatório em que alerta para o risco do Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, entrar para a lista de patrimônio natural ameaçado.

O relatório relaciona dois grandes riscos à preservação. O primeiro é a construção da usina hidrelétrica do Baixo Iguaçu, a 500 metros dos limites do parque.

A usina deve ficar pronta em 2016 e vai gerar energia para um milhão de consumidores. De acordo com o consórcio responsável pela obra, o projeto respeita as leis ambientais.

Outro risco visto pela Unesco é a reabertura da Estrada do Colono. O trecho, de 17 km, fica dentro do parque nacional e está fechado desde 2001. A estrada encurta a distância entre duas regiões agrícolas.

Um projeto de lei do deputado Assis do Couto, do PT, para a reabertura da estrada está no Senado, mas sem previsão para ir à votação.

"Será feito um estudo de impacto ambiental porque, se mais algumas questões de engenharia forem necessárias para a proteção da unidade de conservação, será também determinado pelo estudo de impacto ambiental antes da edificação da estrada. Então, é uma estrada ecológica", argumenta Assis do Couto, deputado federal (PT/PR) e autor do projeto de reabertura.

Na sexta-feira (9), ambientalistas sobrevoaram o Parque Nacional do Iguaçu para avaliar o estágio das obras da usina. Na região da Estrada do Colono, eles puderam ver sinais de recuperação da mata.

No relatório, a Unesco pede que o governo brasileiro mantenha a estrada fechada e quer informações sobre o impacto ambiental da usina.

A Unesco deu um prazo ao Brasil. Se, até 2015, o país não seguir as recomendações e esclarecer as dúvidas necessárias, o Parque Nacional do Iguaçu pode perder um de seus principais títulos: o de patrimônio natural da humanidade.

"Se o Brasil deixar que a sua mais importante ‘catarata’ entre numa lista vermelha, será uma vergonha. Dizer que nós não temos capacidade de cuidar de um espaço tão pequeno, em um país tão grande e que tem tantos recursos", defende Maria Cecília Wey de Brito, secretária-geral da WWF Brasil.

O Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBIO), responsável pela fiscalização e pelo monitoramento de parques, divulgou nota em que informa que é contra o projeto, por entender que a reabertura da Estrada do Colono compromete a integridade dos recursos da área, que tem importância global por causa da sua diversidade biológica.

O instituto informa ainda que, junto com o Ministério do Meio Ambiente, atua para que o projeto não seja aprovado.