sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O desastre ambiental que matou o Rio Doce



No dia 5 de novembro uma barragem de rejeitos de minérios da mineradora SAMARCO se rompeu e destruiu os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo na cidade de Mariana (MG). Desde então as buscas por sobreviventes, a preocupação com as famílias atingidas e, lógico, com os danos causados ao meio ambiente tem sido notícias constantes nos noticiários nacionais, redes de solidariedade foram montadas e compartilhadas pelas redes sociais e, mais uma vez, o povo brasileiro mostrou (e continua mostrando) seu lado humano e solidário.

A situação das famílias atingidas vem sendo acompanhada de perto pelo Ministério Público, bem como as investigações sobre o que pode ter causado o rompimento da barragem, exatos quinze dias depois não se tem informações sobre as causas do rompimento. O IBAMA, Feam e outros órgãos do meio ambiente estão investigando os danos ambientais e aplicando multas à empresa. Esse já é considerado o maior desastre ambiental do Brasil e um dos maiores do mundo no que diz respeito a mineração. 

Dentre tantas notícias ruins que envolvem esse desastre, uma em particular diz respeito a morte do Rio Doce e, consequentemente, muitas de suas espécies. Uma lama tóxica está no leito do rio prejudicando o fornecimento de água em várias cidades e colocando em risco o ecossistema da região. Para salvar o maior número de espécies possível da fauna do rio foi criado o projeto "Arca de Noé" em Colatina (ES), pescadores, biólogos, ambientalistas e ONGs em parceria com o IBAMA iniciaram uma corrida contra o tempo e retiraram das águas e margens do Rio Doce várias espécies de peixes e crustáceos que serão levados para tanques e só serão devolvidos para o rio quando a lama tóxica estiver passado. Há muitas espécies raras ou endêmicas (que só existem naquela região), como o cascudo pintado, por exemplo.

A lama já percorreu 853Km e hoje chegou à Linhares, última cidade antes de Regência, onde o rio encontra o mar. Na praia de Regência profissionais do Projeto Tamar já retiraram ovos de tartarugas para evitar contaminação. O IBAMA determinou que a empresa crie planos e estratégias para que a lama não chegue ao mar. Ambientalistas estão preocupados com Abrolhos, que possui uma rica fauna marinha, mas o Ministério do Meio Ambiente disse que a lama não chegará até a região.

De qualquer forma, a fauna e flora de toda a região atingida foi afetada e os danos causados ao ecossistema são incalculáveis. A SAMARCO reconheceu que há outras duas barragens com risco de rompimento e informou que ambas estão sendo monitoradas. Há sistemas de vigilância e alarmes em funcionamento.

Nós, não só da ISF Brazil in Action, mas TODOS os brasileiros, esperamos que os fatos sejam devidamente apurados e os culpados, punidos. Que as famílias atingidas possam retomar suas vidas e que os danos causados ao meio ambiente sejam avaliados e medidas de reparação sejam tomadas.


Você também pode se informar com os Bombeiros da sua cidade e ver se tem alguma ação para doação de água.

Para mais informações:






Imagem: Revista Exame.

domingo, 26 de julho de 2015

Até quando?


Cachoeira 2015- Salto S.P.

A cidade de Salto fica a 100 quilômetros de São Paulo, é cortada pelo rio Tietê e constantemente aparece nos noticiários por conta da espuma que aparece no leito do rio.

Ano passado a cidade foi uma das atingidas pela seca no estado, a pequena cachoeira estava quase seca e em uma das galerias que fica às margens do rio estava lotada de lixo. Hoje o rio está com o dobro da vazão de água do ano passado, mas essa é a única boa notícia. 

Cachoeira 2014 - Salto S.P.
Um mutirão tentou ajudar ano passado, em dez dias de trabalho foram retiradas 18 toneladas de lixo que foram acumuladas nas margens do rio nas últimas décadas. Havia até mesmo um alto número de calçados, lembra? O problema é que um ano depois, espuma, água escura, o mau cheiro e o lixo continuam. Aliás, há muito lixo acumulado no local novamente.
Lixo encontrado nas margens do rio.

Além do esgoto lançado na água, há uma enorme quantidade de madeira, de garrafa pet, plástico, isopor, dentre outros detritos. Tem sujeira de todo tipo por lá e a pergunta que fica é: até quando?

Se não tem resposta, tem lamentação. É que acabou sobrando para eles, de novo: o pessoal da limpeza.

"É triste. O pessoal limpa e suja de novo. Aí não tem como ficar mantendo limpo direto”, lamenta o gari Élcio Oliveira.

"Se o povo cooperasse não vinha muito lixo. Mas tem muita gente que não está cooperando, joga na rua, entra na rede de esgoto”, diz outro Eduardo Bezerra, gari.
Rio Tietê em Pirapora do Bom Jesus - S.P.

E todo esse lixo vai parar no rio, como vai... Em um trecho de apenas um quilômetro em Pirapora do Bom Jesus o Tietê também está tomado de lixo. As garrafas pet boiam e o rio lá parece nem existir. A água corre por baixo de tudo.

Garrafas Pet cobrem o Rio Tietê em
Pirapora do Bom Jesus - S.P.
"O nosso receio é que em uma chuva forte, nas chuvas fortes, isso volte a se soltar de lá e vir acabar parando aqui. Então, vai ser muito mais serviço do que fizemos no ano passado e estamos fazendo agora”, afirma João de Conti Neto, secretário do Meio Ambiente de Salto.

E a sujeira já se tornou cenário tanto em Pirapora do Bom Jesus como em Salto, onde a cachoeira (aquela que está constantemente coberta de espume) é atração turística.

"Faz tempo que já está assim. Eu venho aqui desde criança e está sempre assim", afirma Arnaldo Barbosa, vigilante.

Só os mais velhos tiveram o privilégio de conhecer o Tietê do jeito que as crianças gostariam de ver.

"Há uns 30 anos ele era bonito, menos poluído, menos sujeira, o pessoal pescava. Até eu já comi peixe daqui! Quem sabe um dia nossos netos e bisnetos ainda vão ver o Tietê limpo." Diz a moradora Dalva Aparecida de Jesus

A prefeitura de Pirapora do Bom Jesus informou que vem cobrando da Sabesp e da Cetesb uma solução para o problema.

A prefeitura de Salto informou que vai acionar o Ministério Público para cobrar a limpeza nas cidades por onde o rio passa.

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo declarou que as prefeituras são responsáveis pelo serviço.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/07/lixo-volta-se-acumular-apos-um-ano-da-limpeza-no-rio-tiete-em-sp.html

sábado, 11 de julho de 2015

O fim da Pororoca


Pororoca no rio Araguari
 Há muito tempo pesquisadores e ativistas de todo o mundo tem alertado sobre a importância da preservação do meio ambiente e como a ação humana tem modificado e impactado negativamente o planeta. Acontece que muitos humanos não acreditam nessas pesquisas e nos avisos que especialistas tem feito, o ser humano é do tipo que precisa ver para crer que essas mudanças irão, de fato, acontecer. Algumas delas já estão ocorrendo.


Uma alteração provocada pelo homem que ocasionou uma mudança extremamente visível é o desaparecimento da pororoca. Isso mesmo, o fenômeno natural que já atraiu gente do mundo inteiro para o Norte do Brasil não existe mais, o encontro de águas do rio Araguari com o Oceano Atlântico perdeu o encanto no Amapá. O motivo? O nível do rio está muito baixo.

Imagem aérea atual do rio Araguari

Pelas imagens aéreas é possível ver como está a foz do rio Araguari, já bem próximo do oceano. No lugar onde corria o rio capaz de formar uma das mais belas ondas do mundo, finas lâminas d'água cobrem o leito quase todo à mostra.

Mapa de localização do rio Araguari

O rio Araguari nasce no norte do Amapá e corta sete municípios até a costa leste do estado e ficou famoso por causa da pororoca, o fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com a maré do Oceano Atlântico. Rio e mar se confrontavam, criando uma onda extensa que percorria mais de dez quilômetros. Surfistas de todo o mundo desembarcavam no Amapá em busca da onda perfeita.
Surfistas na Pororoca

Segundo o Instituto Chico Mendes, a atividade pecuária, principalmente a criação de búfalos, criou valas e canais que drenaram o curso d'água.

A Federação de Pecuária do Amapá alega que outros fatores devem ser considerados pra explicar o fim da pororoca. "Por causa da pecuária? E por que nós não incluímos também aí a questão, por exemplo, das hidrelétricas", diz o presidente da entidade, Iraçu Colares.

A região não perdeu apenas um espetáculo da natureza, mas um importante meio de locomoção, escolas precisaram ser fechadas, pois não é mais possível navegar em alguns trechos do rio. A água, fonte de alimentação, também sofreu alteração,"a água pra gente se alimentar ficou difícil, ficou muito barrenta, ficou fraco de peixe, muito fraco", diz o vaqueiro Dalmir Silva.

Nesse ponto a profundidade do rio chegava a seis metros.

A partir de um determinado ponto, nenhum tipo de embarcação passa mais, por menor que seja. A profundidade do rio era de cinco, seis metros há 20 quilômetros da foz, onde ele desaguava e formava a pororoca e todo esse percurso era navegável. Agora, a vegetação está começando a cercar a área. O rio fechou de vez e o mato está tomando conta do lugar onde antes era só água.

"É um processo difícil de reverter. Teria que ser investido muita pesquisa e recurso financeiro pra poder fechar esses canais e o rio voltar a ter força de novo", afirma a chefe da Reserva do Lago Piratuba, Patricia Pinha.

Patricia Pinha - Ao fundo é possível ver como o rio está seco.

"Todos os danos ambientais apurados devem ser imputados a esses criadores e, eventualmente, até mesmo ao estado, que colaborou para o dano ambiental sendo omisso", diz o procurador do MPF Thiago Cunha.

O governo do Amapá anunciou que um grupo vai estudar as causas do fim do fenômeno.



No link acima é possível assistir a reportagem com entrevistas e imagens do local.

domingo, 21 de junho de 2015

Principais aquíferos do mundo estão ficando sem água


Todos sabemos que é preciso água para existir vida, apesar da enorme quantidade de água existente no planeta, apenas uma pequena parte dela é doce (2,5%) e como boa parte está em forma de gelo nas calotas polares, em glaciares ou em enormes e profundos depósitos subterrâneos, conhecidos como aquíferos confinados, durante milênios, a Humanidade dependeu quase exclusivamente de lagos e rios, que respondem por apenas cerca de 0,0072% de toda a água existente no mundo e de poços rasos que alcançam apenas os lençóis freáticos (ou aquíferos não confinados).

Nas últimas décadas os aquíferos confinados que eram praticamente inacessíveis devido a sua profundidade começaram a ser utilizados para suprir algumas necessidades que vão desde a irrigação até matar a sede da população que cresce mais a cada dia. O problema é que o ritmo da retirada de água desses locais é maior que o de reposição natural, sendo assim essas fontes estão começando a secar colocando em risco a vida no planeta.

Segundo dados fornecidos pelo satélite Grace, da Nasa 21 dos 37 maiores lençóis freáticos apresentam redução alarmante, sendo que 13 deles estão em situação de grande "estresse", ou risco. Para piorar não existem dados que permitam calcular qual o tamanho real desses reservatórios, o que torna impossível saber quando eles vão se esgotar.

A situação é bem crítica mesmo — diz Jay Famiglietti, professor da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, e líder de ambos os estudos, publicados nesta quarta-feira no periódico científico “Water Resources Research”. — As medições físicas e químicas disponíveis são simplesmente insuficientes (para saber o volume total dos aquíferos). E dada forma rápida como estamos consumindo as reservas aquíferas do mundo, precisamos de um esforço global coordenado para determinar quanto de água ainda temos nelas.


Segundo os dados do Grace, os aquíferos em pior situação estão localizados nas regiões mais vulneráveis e populosas do globo, como Península Arábica, Noroeste da Índia, Paquistão, e o Norte da África. O satélite analisou ainda territórios como Estados Unidos, China e França.

O reservatório que registrou pior situação foi o Aquífero Árabe, que além de sofrer uma redução drástica não apresenta sinais de reabastecimento. O lençol é responsável por fornecer recursos para mais de 60 milhões de pessoas. Em segundo lugar, ficou a Bacia Indú, na Índia; e, em terceiro, a Bacia Murzuk-Djado na Líbia e no Níger.

A degradação dos reservatórios está relacionada ao crescimento da população mundial, assim como às atividades da agricultura, da indústria e da mineração. Estima-se que aproximadamente 35% de toda água utilizada no mundo seja proveniente dos lençóis freáticos.

Nos Estados Unidos, o lençol mais problemático foi o aquífero do Vale Central da Califórnia, que está sendo utilizado para irrigar plantações agrícolas devido à seca. Em 2014, o Estado americano instituiu as primeiras leis relacionadas à regulação dos lençóis freáticos, mas estima-se que em apenas duas décadas a legislação terá pleno efeito.

No Brasil, as bacias da Amazônia e do Maranhão, que incluem o grande aquífero confinado de Alter do Chão, parecem ter ganho volume entre 2003 e 2013, enquanto no também confinado aquífero Guarani, apontado como um dos maiores do tipo na Terra e que se estende para além das fronteiras do país, (abrange também Uruguai, Paraguai e Argentina) a redução do volume teria sido mínima no período. Mas esta situação pode piorar drasticamente, pois cogita-se usar a água do Guarani para enfrentar a crise hídrica provocada pela seca dos últimos anos na Região Sudeste, em especial em São Paulo, onde o sistema de abastecimento por águas superficiais, como o Cantareira, está à beira do colapso.


Imagem: UOL

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Campanha: Parem o Yulin Dog Meat Festival!


Você já deve ter ouvido que na China há pratos feitos com ingredientes no mínimo exóticos. Muitos desses pratos que levam carne de animais pouco (ou nada) usados na culinária de outras partes  do mundo são feitos com os animais já abatidos (mortos). O que não é o caso do festival anual de carne canina.

O Yulin Dog Meat Festival é um evento anual, considerado uma tradição de uma região chinesa, em que cachorros são raptados nas ruas, transportados dentro de gaiolas, sacos ou caixas superlotadas e, pasmem, são cozidos vivos. Isso mesmo, os animais sofrem agressões na captura, no transporte para o festival e, como se não tivessem sofrido o suficiente, são colocados em panelas com água fervente e cozidos vivos.

Nós não colocaremos imagens desse festival aqui, mas basta digitar o nome do "evento" em algum site de pesquisa que você encontrará relatos e imagens chocantes.

Muitos chineses são contra esse festival e acreditam que tradições como essa não devem continuar a ser realizadas. As autoridades locais dizem não poder acabar com o festival por se tratar de uma tradição. Cansado de esperar, o grupo Raise ur paw fez uma petição online pedindo o fim do festival e nós da ISF Brazil in Action apoiamos a causa.


Assine e passe para seus contatos. O festival tem data marcada para 21 de junho de 2015. Vamos parar com essa tortura pública de cachorros. Basta!

Imagem: Site Stop the Yulin Dog Meat Festival.

sábado, 30 de maio de 2015

Quem é?

É o friiiiooo!

A temporada do frio está chegando de mansinho, nada melhor que ficar bem quentinho e aproveitar a estação, né?
Que tal aquecer seu coração e ajudar aqueles que não tem agasalho e aproveitar ainda mais os meses mais frios do ano?

Durante os meses do outono é comum instituições realizarem campanhas de doações de itens de inverno.
Informe-se em paróquias ou igrejas, ONGs, associação de moradores, redes de supermercados, televisão, rádio e clubes para ver se alguma campanha está sendo realizada.
Em geral as campanhas são para arrecadar agasalhos, calçados, meias, cobertores e itens de inverno como gorros cachecóis e luvas.
Você também pode organizar uma campanha com sua escola em parceria com alguma entidade. Informe-se na prefeitura de sua cidade sobre abrigos, ancionatos e orfanatos que precisam de doações.


Não são só humanos que sentem frio! Gatos e cachorros também sofrem nessa época. Procure ONGs de proteção animal para a doação de cobertores, nossos amigos peludos agradecem. Outra forma de colaborar é organizando abrigos com caixas de papelão para os animais de rua, que tal uma parceria com uma ONG?

Vamos nos unir e aquecer o corpo e a alma nesse inverno!

Laura B.


Imagens: Internet.

sábado, 16 de maio de 2015

No caminho da proteção animal



A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, na última terça-feira (12), em segunda votação, a lei que proíbe a venda de artigos de vestuário feitos com pele animal e a comercialização de foie gras em restaurantes da capital. 

O foie gras é um prato da culinária francesa, feito com fígado gordo de pato ou ganso por meio de um método conhecido como gavage, em que as aves são forçadas a se alimentar. Método considerado cruel de alimentação (trata-se de um tubo de metal de 20 a 30 cm que vai da garganta ao estômago do animal, a ave é obrigada a se alimentar várias vezes por sia em curto período de tempo para a ingestão de muito milho fazendo com que o fígado engorde e seja vendido como iguaria).

O Projeto de Lei 537/2013 é de autoria do vereador Laércio Benko (PHS) e já havia sido aprovado em primeira votação, em 2013. Se sancionada pelo prefeito Haddad, o comerciante que descumprir as regras poderá pagar multa de R$ 5 mil. Em caso de reincidência, o valor dobra. 

Os vereadores também aprovaram o veto ao uso de cães por empresas de segurança privada e de vigilância na cidade. O autor do projeto foi o ex-vereador Roberto Trípoli (PV). A criação da lei foi motivada pela forma como os animais são explorados, pois vivem em ambientes insalubres e são tratados como mercadorias, muitas vezes descartados quando ficam velhos ou não servem mais para a função. Segundo o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp), cerca de 600 cães são usados pelas empresas do setor na Grande São Paulo. O sindicato era contrário à lei. A lei exclui da proibição os cães da Secretaria da Segurança Pública (SSP). 
Todas essas leis dependem da sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).

Vale lembrar que em março deste ano já entrou em vigor na cidade, a lei que permite o transporte de animais de estimação nos ônibus da capital. De autoria do vereador David Soares (PSD), a lei tem algumas regras, o animal deve ser de pequeno porte (não pesar mais de 10 kg), deve estar dentro de uma caixa especial para o transporte e o dono precisa apresentar a carteira de vacinação (atualizada), além de pagar de R$3,50 por animal. Os animais também não podem ser transportados em horários de pico (entre as 6 e as 10 horas e das 16 às 19 horas).

Que as boas notícias para nossos amigos continuem chegando!

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/05/camara-aprova-proibicao-de-foie-gras-e-roupas-feitas-com-pele-em-sp.html
http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/81724/camara-proibe-producao-de-roupas-com-pele-animal
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/vereadores-proibem-producao-de-foie-gras-peles-de-animais-e-caes-de-guarda/
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/animais-de-estimacao-agora-podem-ser-levados-no-onibus/

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Dia da Terra


Dela tudo tiramos, a ela tudo devemos, a comida que nos alimenta, a água que nos mata a sede, o oxigênio que nos permite respirar. Nosso lar, nossa mãe, fonte de vida, energia e esperança, a Terra. 

Você já parou para pensar quanta vida existe em nosso planeta? Quantas coisas acontecem ao mesmo tempo e ainda assim tudo está sempre em harmonia?

A natureza é um organismo vivo em constante evolução, todos os seus seres convivem em harmonia, cada um tira da Terra apenas o que precisa e sabe que não faltará se assim o fizer. Bom, cada um, exceto o bicho homem, tira da Terra somente o que precisa.

Ser dotado de inteligência, o homem, parece que esqueceu que a natureza tem limite e pôs-se a explorar tudo o que a Terra fornece. A exploração desmedida das riquezas naturais do Planeta causou um desequilíbrio ecológico, o homem destruiu, desmatou, tirou da Terra mais do que precisava e não repôs. 

Com isso espécies da fauna e flora foram extintas ou estão ameaçadas de extinção, a poluição do planeta está em níveis muito altos e o aquecimento global está fazendo com que o clima mundial mude. O ano de 2014 foi o mais quente registrado na história segundo a Organização Meteorológica Mundial, as geleiras estão descongelando, o nível dos mares está aumentando e o PH dos oceanos também está sendo alterado, bem como a temperatura das águas. Todas essas alterações causam choques na vida marinha, espécies de peixes e corais estão ameaçadas a sumir do mapa.

O desmatamento é outra ação que contribui para o aumento do aquecimento global, além de colocar diversas espécies da fauna e flora terrestres em alerta. A mudança no uso da terra é responsável por 32,1% das emissões de gás carbônico para a atmosfera. 

A Terra é o lar de todos nós, aproveite esse dia para admira-la. Observe o sol, a chuva, sinta o vento, aproveite a sombra de uma árvore ou admire o colorido das flores. Beba um pouco de água fresca, observe os animais, veja como cada ser vive em harmonia. Brinque com seus animais de estimação, tire um tempo e respire um pouco de ar fresco com sua família.


Ame e respeite a Terra, seja grato por tudo o que ela oferece. Lembre-se: ela existe muito bem sem a gente, nós é que precisamos dela para viver.

Laura.

domingo, 22 de março de 2015

Dia Mundial da Água


A água é fonte de energia, alimento, saúde, evolução. Ela está presente em cada segundo de nossas vidas, mesmo que não percebamos sua presença. 

O corpo humano tem em média 50-65% de água. Cada dia, cada pessoa precisa de acesso à água para beber, cozinhar e higiene pessoal. Ela é essencial para saneamento básico, que não comprometam a saúde ou dignidade. A Organização Mundial de Saúde recomenda cerca de 20 litros per capita por dia para cuidar das necessidades básicas de higiene e higiene básica de alimentos.

Dentre os maiores consumidores de água do mundo temos a agricultura e as indústrias. São necessários, por exemplo 3,5 mil litros de água para produzir um quilo de arroz enquanto a produção de um único quilo de carne bovina consume quinze mil litros de água. São utilizados noventa e um litros de água para produzir apenas quinhentos gramas de plástico, espera-se que haja um aumento de 400% no uso de água pela indústria até 2050.

Infelizmente, segundo o último relatório da ONU, até 2030, 40% dos recursos hídricos do mundo inteiro podem sumir. Hoje mais de 748 milhões de pessoas ainda não têm acesso a água potável. Ao todo, 20% dos aquíferos do mundo são explorados além do limite, o que pode comprometer o abastecimento no futuro.

Em muitos países, mulheres jovens passam um quarto do dia em longas caminhadas buscando água para suas famílias, em outros, esse líquido precioso é a causa de guerras.

Aprender a importância da água para o equilíbrio do planeta e para a existência da vida é essencial para que a humanidade continue desfrutando os benefícios desse líquido. Foi pensando nisso que a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Mundial da Água, para alertar sobre os riscos que nós, seres humanos, corremos com a falta desse bem. O sudeste do Brasil acabou de viver a maior crise hídrica de sua história e isso não chega aos pés do que acontece em outros países, ou mesmo aqui perto, no sertão brasileiro.
Água é igualdade. Água é liberdade. Água é renda. Água é alimentação. Água é futuro. Água é presente. Água é vida.

Informe-se! Preserve!

Portal da ONU para o Dia Mundial da Água:

sábado, 21 de março de 2015

Dia Internacional das Florestas

UN Post Card

Ah! As florestas! Cobrem um terço da massa terrestre do planeta, cerca 1,6 bilhão de pessoas dependem delas para a sua subsistência. São o ecossistema biologicamente mais diverso da terra, a casa de mais de 80% das espécies animais terrestres. São elas que protegem as bacias hidrográficas, responsáveis por fornecer 75% de água doce em todo o mundo.  Além de contribuírem para o equilíbrio do oxigênio, dióxido de carbono e umidade do ar, o que faz das florestas peça chave da nossa luta conta as mudanças climáticas.

Entretanto, mesmo com todos esses benefícios sociais, econômicos, ecológicos e de saúe de valor inestimável, as florestas não são respeitadas. O desmatamento global continua em um ritmo alarmante, 13 milhões de hectares de florestas são destruídos a cada ano, esse desmatamento é responsável pela emissão de 12% a 20% dos gases de efeito estufa em todo o mundo que contribuem para as alterações climáticas.

O Brasil aparece no topo do ranking de desmatamento no mundo, nosso país já perdeu 15% do Pantanal, 45% da Caatinga, 48% do Cerrado, 20% da Amazônia, 53% dos Pampas e 91,5% da Mata Atlântica.
Apesar de os números do desmatamento terem voltado a subir no ano passado, o Brasil não assinou o acordo mundial apresentado na Cúpula do Clima que propõe redução de 50% de desmatamento até 2020 e zerar esse número até 2030.

Pensando em todos esses dados a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Internacional das Florestas e desenvolverá atividades durante todo o dia.

As florestas são responsáveis por cuidar, preservar a vida, vamos preserva-las!

Para saber das atividades desenvolvidas pela ONU:
http://www.un.org/en/events/forestsday/

Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/sala_de_imprensa/?44062/Amaznia-Brasileira-desafios-para-uma-efetiva-poltica-de-combate-ao-desmatamento
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140924_brasil_acordo_clima_lgb

http://www.un.org/en/events/forestsday/

Mais informações sobre o Brasil:
http://isfbrazilinaction.blogspot.com.br/2014/07/como-vao-nossas-florestas.html

Imagem: ONU

quinta-feira, 5 de março de 2015

The boy who dreams save the ocean



Boyan Slat was born in 1994 in the Netherlands. In 2011 the young man vacationed in Greece, a country known for its beautiful beaches and amazing sapphire blue sea. But the magic soon turned into frustration, as he entered the water, the boy, who was 16, saw a lot of plastic bags floating. There were so many plastic bags, which he thought were jellyfish.

He couldn't stop thinking about what he saw and as soon as he returned home, he began to study the subject. Learned that humanity throws 6.4 million tons of garbage at sea per year and that 80% of this is plastic; it is estimated that there are 18,000 pieces of plastic for each square kilometer of ocean. And found dirt of colossal proportions, which only worsens.

But Boyan thought he could get by, he created a plan and presented it at the high school science fair, the project won an award from the University of Delft, one of the most important in the Netherlands, and made the boy be invited to perform at the TED (this presentation has already more than 1.7 million views on the Internet). The United Nations took knowledge of the project and, in November 2014, gave Boyan its biggest environmental award, the Champion of the Earth. Since then the boy created a website to raise donations, hired scientists and engineers, and finally began to realize the project.

But, what is the project?

Well, it all started with a simple idea, Boyan decided to study the oceanic gyres, there are five major gyres that are great ocean currents that pull the trash and act as huge swirls of dirt. These gyres have up to six times more plastic than zooplankton.

So Boyan thought, why not attack here? Instead of going until waste, why not let it come to you and catch it in a trap?

That is what is his project, creating barriers, each one is formed by a cord with 100 km of buoys arranged in"U" shape. As the maritime current passes, the plastic arrives and gets stuck. After that garbage is collected by a ship passing through the site once every 45 days. In theory, fish and other animals wouldn't be affected because they could pass under the barriers.

Many experts have criticized the project claiming that the oceanic gyres are too big, the buoys will break, deform, the problem is in setting (because each barrier needs to be tied with a 4km cable, to the seabed, what is technically difficult). Also some questioned what would be done with the collected plastic, because the salt water and the sun change its properties, making it difficult to recycle. The barrage of criticism stirred Boyan. "It affected me a lot," he admits.

Using part of the money that was raised, Boyan hired a team of engineers and biologists who produced a study of 530 pages explaining how it can work. One of the solutions has been found in Brazil. An experience of Caxias do Sul University showed that it's possible to recycle plastic collected at sea. "People think that is just get the material, put in a machine and recycle. But it is fragmented and full of colonies (animals) on the surface," says the student of environmental engineering Kauê Pelegrini, responsible for the project. He and his teachers have created a process that cleans, sorts and conditions turned into plastic soap dishes.

The Boyan's study also showed that it's possible to turn plastic into oil that could be resold generating resources for the maintenance of buoys. So far, Boyan raised just over $ 2 million in donations. This money is enough to produce some barriers and test them in the first stage of the project, expected to last four years. It calculates that if the system were implemented on a large scale would be possible to remove 16% of all plastic oceans per decade. This means that, theoretically, the marine debris problem could be solved in a few decades. The cost would be $ 30 million annually, a modest value, only the city of São Paulo spends 20 times that with garbage collection. "I think technology is the best way for any change. I could devote my life to it," the boy dreams.

Source: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/o-menino-que-pode-salvar-o-mar-boyan-slat-superinteressante-839380.shtml?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel

Do you want to know more about Boyan Slat? http://www.boyanslat.com/

Image: Internet

O menino que sonha salvar o oceano


Boyan Slat nasceu em 1994 na Holanda. Em 2011 o jovem passou férias na Grécia, país conhecido por suas belas praias e seu incrível mar azul safira. Mas, logo a magia se transformou em frustração, ao entrar na água o garoto, então com 16 anos, viu um monte de saquinhos plásticos boiando. Eram tantos sacos plásticos, que ele pensou que fossem águas-vivas. 

Ele não conseguiu parar de pensar no que viu e, assim que voltou para casa, começou a estudar o assunto. Aprendeu que humanidade joga 6,4 milhões de toneladas de lixo no mar por ano e que 80% disso é plástico; estima-se que haja 18 mil pedaços de plástico para cada quilômetro quadrado de oceano. E constatou uma sujeira de proporções colossais, que só piora.

Mas Boyan achou que podia dar um jeito, criou um plano e o apresentou na feira de ciências do colégio, o projeto ganhou um prêmio da Universidade de Delft, uma das mais importantes da Holanda e fez o menino ser convidado a se apresentar no TED (essa apresentação já tem mais de 1,7 milhão de visualizações na internet). A Organização das Nações Unidas tomou conhecimento do projeto e, em novembro de 2014, deu a Boyan seu maior prêmio ambiental, o Champion of the Earth. A partir de então o menino criou um site para levantar doações, contratou cientistas e engenheiros e, enfim, começou a realizar o projeto.

Mas qual é o projeto?

Bom, tudo começou com uma ideia simples, Boyan decidiu estudar os giros oceânicos, há cinco giros principais que são grandes correntes marítimas que puxam o lixo e funcionam como enormes redemoinhos de sujeira. Esses giros chegam a ter seis vezes mais plástico do que zooplâncton.

Então Boyan pensou: por que não atacar ali? Ao invés de ir até o lixo, por que não deixa-lo vir até você e captura-lo em uma armadilha? 

É nisso que constitui seu projeto, a criação de barreiras, cada uma é formada por um cordão com 100 km de boias dispostas em formato de “U”. A medida que a corrente marítima passa, o plástico chega e fica preso. Depois é recolhido por um navio lixeiro, que passa no local uma vez a cada 45 dias. Em tese, peixes e outros animais não seriam afetados, pois conseguiriam passar por baixo das barreiras. 

Muitos especialistas criticaram o projeto alegando que os giros oceânicos são grandes demais, que as boias vão arrebentar, se deformar, que o problema está na fixação (pois cada barreira precisa ser amarrada, com um cabo de 4 km, ao fundo do mar, o que é tecnicamente difícil). Também houve quem questionasse o que seria feito com o plástico recolhido, pois a água salgada e o sol alteram suas propriedades, dificultando a reciclagem. A enxurrada de críticas mexeu com Boyan. "Aquilo me afetou bastante", admite. 

Usando parte do dinheiro que havia arrecadado, Boyan contratou uma equipe de engenheiros e biólogos que elaboraram um estudo de 530 páginas que explica como ele pode funcionar. Uma das soluções foi encontrada no Brasil. Uma experiência da Universidade de Caxias do Sul mostrou que é possível reciclar plástico coletado no mar. "As pessoas pensam que é só pegar o material, colocar numa máquina e reciclar. Mas ele vem fragmentado e cheio de colônias (animais) na superfície", diz o estudante de engenharia ambiental Kauê Pelegrini, responsável pelo projeto. Ele e seus professores criaram um processo que limpa, separa e condiciona plástico transformado em saboneteiras. 

O estudo de Boyan também mostrou que é possível transformar o plástico em óleo, que poderia ser revendido, gerando recursos para a manutenção das boias. Até agora, Boyan levantou pouco mais de US$ 2 milhões em doações. Esse dinheiro é suficiente para produzir algumas barreiras e testá-las na primeira etapa do projeto, que deverá durar quatro anos. Ele calcula que, se o sistema fosse implantado em larga escala, seria possível retirar 16% de todo o plástico dos oceanos a cada dez anos. Isso significa que, teoricamente, o problema do lixo marinho poderia ser resolvido em algumas décadas. O custo seria de US$ 30 milhões anuais, um valor modesto, só a cidade de São Paulo gasta 20 vezes isso com a coleta de lixo. "Acho que a tecnologia é o melhor meio para qualquer mudança. Eu poderia dedicar minha vida a isso", sonha o garoto.


Quer saber mais sobre Boyan Slat? http://www.boyanslat.com/

Imagem: Internet/Divulgação

quarta-feira, 4 de março de 2015

Os animais e o calor.


Ah o verão! Sol, calor... E que calor! Os humanos não são os únicos a sofrer com o calor, nossos amigos peludos também sofrem. Abaixo, Drª Fabiana nos explica o que acontece e como cuidar de nossos amigos.


Cuidados de verão
Os cães e os gatos não possuem glândulas sudoríparas (de suor) na pele e portanto não transpiram como os seres humanos. Essas glândulas estão presentes somente nos coxins (almofadinha das patinhas).

Nesses animais a principal troca de calor é feita através da respiração e por isso é comum ver o animal ofegante durante o verão.

Um dos perigos do calor excessivo é a intermação. A intermação é uma forma de hipertermia (febre) causada quando o animal é exposto a altas temperaturas. Ela ocorre quando a carga de calor que ele recebe é maior do que o corpo é capaz de dissipar. Animais de raças grandes e animais braquicéfalos (animais de focinho curto) são os mais acometidos. Em animais estressados, ambientes fechados e de pouca ventilação a intermação ocorre de forma mais rápida.

Entre os sintomas mais comuns temos a respiração ofegante, mucosas hiperêmicas (vermelhas), taquicardia, desconforto respiratório e a hipertermia. Esses sintomas associados ao calor excessivo já são indicativos de intermação.

A temperatura normal dos cães varia de 37,5°C a 39,2°C e dos gatos 38,1°C a 39,2°C. Quando ocorre a hipertermia por intermação, a temperatura pode chegar a 40/42 graus. Nesse caso o animal necessita de tratamento de urgência.

Antes de leva-lo a uma clínica veterinária resfrie-o borrifando ou mergulhando-o em água a temperatura ambiente, nunca gelada.

Algumas dicas para amenizar o desconforto do calor:

- Evite passear em dias muito quentes ou o faça no começo da manhã ou no final da tarde. Com isso evita-se o mal estar e o risco de causar queimaduras nas patinhas, pela alta temperatura do chão.

- Para os animais que ficam no quintal, certifique-se de que o abrigo ou a casinha seja bem arejado e fique protegido do sol, assim como a água e o alimento.

- Mantenha a pelagem curta, isso faz com que haja um melhor conforto térmico.

- Faça o controle de ectoparasitas. No verão é mais comum a proliferação de pulgas e infestação de carrapatos, que podem transmitir doenças.

- Aplique protetor solar quando expor o animal ao sol. Animais de pele clara, principalmente de pelagem branca, são mais sensíveis aos raios UV e consequentemente ao câncer de pele. Use-o principalmente no focinho, orelhas e onde há pouca pelagem.

- Ofereça água fresca a vontade.

Dra. Fabiana Terra.

Imagem: Internet

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A situação da água

Represa Alto Palmeiras-S.C. A água chegava na cerca.

Todos temos acompanhado a chamada crise hídrica do sudeste brasileiro, mas quais os estados que estão sofrendo com a crise? O que está sendo feito para amenizar a situação? Algumas colaboradoras da nossa crew nos enviaram relatos de onde moram, vamos ver?

Os quatro estados do Sudeste estão com sérios problemas relacionados à água. São Paulo enfrenta ameaça de um racionamento radical: cinco dias sem água e dois dias com. Em Minas Gerais haverá racionamento se não houver economia de, pelo menos, 30% no consumo de água em relação ao ano passado. No Rio de Janeiro várias paisagens turísticas da cidade mostram o problema da escassez de água e o racionamento não é descartado. Espírito Santo: a vazão de água está 40% abaixo do esperado para a época, especialistas consideram esta a pior estiagem dos últimos 40 anos.

A falta de água é comum em algumas regiões dos estados do Nordeste, mas dessa vez há mais visibilidade para o problema A cada dez cidades que relatam problemas por falta de água, nove estão no Nordeste. A população já foi orientada a economizar água e luz, 500 cidades abastecidas pela bacia do rio São Francisco estão disputando direitos sobre a água. No Rio Grande do Norte a população já foi orientada a construir poços artesianos para garantir o abastecimento. No Ceará, apenas oito dos 184 municípios do estado não estão em situação de emergência.

Na região Norte, o estado do Amazonas não enfrenta as cheias, não sofre com a falta de água. Situação contrária a da maior parte do país vive o Acre que está enfrentando grandes quantidades de chuva.

No sul os estados não sofrem com a tal crise hídrica, mas os reservatórios também estão baixos. O Governo Federal diz que a situação é tranquila, mas os níveis dos rios estão mais baixos que o normal e os reservatórios estão com apenas 63% da capacidade.

O pior em toda essa crise é que, segundo relatório divulgado em 2013 pelo Ministério das Cidades, cerca de 37% da água tratada no país são desperdiçados em vazamentos. O consumo desse líquido precioso também é alto, segundo a Organização Mundial de Saúde, cada pessoa deveria consumir 110 litros de água por dia, mas no Brasil o consumo médio por pessoa é de 166,4 litros.
Pelo menos, 35% das obras de geração de energia estão atrasados no país, há usinas construídas, mas sem a linha de transmissão necessária para funcionar.

Enquanto as obras estão paradas ou atrasadas a população sofre com a falta de chuva e a falta do bem primordial para a sobrevivência: a água.

Agora fica a questão, com tantos recursos naturais, por que o Brasil não investe, ou facilita a implementação da utilização de fontes renováveis na fabricação de energia? Afinal temos sol o ano inteiro e alto potencial eólico.

Obrigada,
Equipe ISF Brazil in Action.

Fontes: Jornal de Santa Catarina, G1.com, Jornal Correio da Bahia, Bom Dia Brasil, Jornal Estado de Minas.

sábado, 31 de janeiro de 2015

O que te inspira?



A divisão jovem da ISF desafia você a postar diariamente o que te inspira a ser esse agente transformador, essa pessoa que luta por um mundo melhor, é o #ISFPhotoChallenge

Serão trinta dias, para cada dia uma motivação, um desafio. Começa em 1º de fevereiro. E aí, vamos participar?

Os desafios diários estão na imagem acima (em inglês) e traduzidos abaixo. Basta postar uma foto relacionada ao desafio do dia e usar as hashtags #ISF #ISFPhotoChallenge #30DayPhotoChallenge.

1- Por que você apoia a ISF? Ou por que alguém deveria apoiar a ISF? Você pode falar das campanhas, da união de pessoas em prol de um mundo melhor...

2- Você reutiliza sua garrafa de água no seu dia-a-dia? Mostre sua garrafa especial para nós!

3- Que tal nos mostrar um de seus animais favoritos? COnte-nos alguma curiosidade sobre ele, talvez nós não saibamos disso.

4- Faça uma doação! Que tal doar algo e compartilhar esse momento conosco? Vale doação de roupas, brinquedos e livros; doação de ração e brinquedos para animais... E nesse calor, por que não dar água a um animal de rua? As possibilidades são infinitas!

5- Nos mostre pelo que você é grato.

6- O que te faz único? Você tem um talento especial? O que te faz ser essa pessoa incrível? Suas roupas definem seu estilo? Talvez a cor de seu cabelo, o corte... Mostre o que te faz diferente e único, nós vamos adorar saber!

7- Que tal compartilhar aquela frase que te inspira? Nos fale porque esse quote é especial.

8- Canudos recicláveis. Vale os de papel, bambu, metal... (Você ganha bônus o canudo não for de plástico).

9- É segunda-feira! Que tal participar do movimento "segunda sem carne" e postar uma foto de sua comida vegetariana ou vegana? Aproveite para compartilhar a receita, nós vamos adorar!

10- Ensine algo para os seus pais hoje. Você pode ensina-los sobre a ISF, algo que te motiva e te encanta, algo que você quer mudar em casa...

11- Que tal sair de casa, aproveitar a natureza e nos mostrar uma foto de sua flor ou árvore favorita? A mãe natureza é encantadora, compartilhe seu olhar conosco!

12- Você gosta de compartilhar sobre a ISF com outros? Mostre-nos como você faz isso.

13- Que questão é mais importante para você? Ser vegetariano e preservar a vida de animais? O plantio de árvores? A luta pela preservação de espécies ameaçadas de extinção? Mergulhe nas possibilidades e nos mostre o que te motiva!

14- É o dia dos namorados na América do Norte! Que tal aproveitar a deixa para reciclar algo que você tem em casa e fazer um presente para alguém?

15- A escolha é sua! Faça valer à pena!

16- Você tem uma receita vegetariana ou vegana favorita? Compartilhe conosco! Assim muitos poderão experimentar também!

17- Seus animais de estimação tem algum produto da ISF? Mostre-nos!

18- #Time4TheTalk Nós estamos conversando sobre a importância das abelhas e seu perigo de extinção. Que tal aproveitar o dia para postar fotos e fatos sobre essas pequenas polinizadoras, vamos conversar sobre seu importante papel e ajudar a salvar as abelhas! (Não esqueça da hashtag)

19- Você tem alguma ideia para a ISF? Talvez alguma campanha que você gostaria que fizéssemos? Compartilhe conosco!

20- Esta é especial para as divisões da ISF: GenISF, Kids Army e Community Crews. Por que vocês adoram ser parte da comunidade da ISF? 

21- Seja um voluntário! Faça um trabalho voluntário. Se você já fez algum trabalho voluntário, mostre-nos o que você já fez!

22- Poste uma foto de uma espécie ameaçada, nos conte porque este animal é importante é o que podemos fazer para salvá-lo.

23- Plante uma árvore, algumas flores, ou talvez alguma nova muda de tomate. Seja lá o que for, compartilhe conosco!

24- Faça uma limpeza. Que tal reunir alguns amigos e tirar o lixo da praia, limpar algum parque ou praça? A natureza agradece!

25- Você, ou alguém que você conhece tem algum animal que foi resgatado das ruas? Nos conte como esse animal foi resgatado e se tornou parte da família.

26- Diga qual produto produzido sem maltratar animais é o seu favorito e porque. Você pode postar vídeos no IG, seria muito bom!

27- Você recicla? Nós esperamos que sim! Que tal nos mostrar o que você vem reciclando?

28- Compartilhe a sua arte sobre a ISF!

29- Quais habilidades você usa para ajudar a ISF? Essa é outra categoria com possibilidades infinitas! Mostre-nos suas habilidades!

30- Que meta você gostaria que a ISF atingisse em 2015? Conte para nós!

É isso aí! Vamos participar e mostrar cada um de nós e o Brasil tem de bom! Não esqueçam de usar as hashtags #ISFPhotoChallenge #ISF nas postagens para que a ISF possa encontrá-las!

Tradução: Laura B.

Para saber mais sobre a campanha e suas regras é só acessar (em inglês): http://www.isfoundation.com/campaign/isfphotochallenge