domingo, 22 de março de 2015

Dia Mundial da Água


A água é fonte de energia, alimento, saúde, evolução. Ela está presente em cada segundo de nossas vidas, mesmo que não percebamos sua presença. 

O corpo humano tem em média 50-65% de água. Cada dia, cada pessoa precisa de acesso à água para beber, cozinhar e higiene pessoal. Ela é essencial para saneamento básico, que não comprometam a saúde ou dignidade. A Organização Mundial de Saúde recomenda cerca de 20 litros per capita por dia para cuidar das necessidades básicas de higiene e higiene básica de alimentos.

Dentre os maiores consumidores de água do mundo temos a agricultura e as indústrias. São necessários, por exemplo 3,5 mil litros de água para produzir um quilo de arroz enquanto a produção de um único quilo de carne bovina consume quinze mil litros de água. São utilizados noventa e um litros de água para produzir apenas quinhentos gramas de plástico, espera-se que haja um aumento de 400% no uso de água pela indústria até 2050.

Infelizmente, segundo o último relatório da ONU, até 2030, 40% dos recursos hídricos do mundo inteiro podem sumir. Hoje mais de 748 milhões de pessoas ainda não têm acesso a água potável. Ao todo, 20% dos aquíferos do mundo são explorados além do limite, o que pode comprometer o abastecimento no futuro.

Em muitos países, mulheres jovens passam um quarto do dia em longas caminhadas buscando água para suas famílias, em outros, esse líquido precioso é a causa de guerras.

Aprender a importância da água para o equilíbrio do planeta e para a existência da vida é essencial para que a humanidade continue desfrutando os benefícios desse líquido. Foi pensando nisso que a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Mundial da Água, para alertar sobre os riscos que nós, seres humanos, corremos com a falta desse bem. O sudeste do Brasil acabou de viver a maior crise hídrica de sua história e isso não chega aos pés do que acontece em outros países, ou mesmo aqui perto, no sertão brasileiro.
Água é igualdade. Água é liberdade. Água é renda. Água é alimentação. Água é futuro. Água é presente. Água é vida.

Informe-se! Preserve!

Portal da ONU para o Dia Mundial da Água:

sábado, 21 de março de 2015

Dia Internacional das Florestas

UN Post Card

Ah! As florestas! Cobrem um terço da massa terrestre do planeta, cerca 1,6 bilhão de pessoas dependem delas para a sua subsistência. São o ecossistema biologicamente mais diverso da terra, a casa de mais de 80% das espécies animais terrestres. São elas que protegem as bacias hidrográficas, responsáveis por fornecer 75% de água doce em todo o mundo.  Além de contribuírem para o equilíbrio do oxigênio, dióxido de carbono e umidade do ar, o que faz das florestas peça chave da nossa luta conta as mudanças climáticas.

Entretanto, mesmo com todos esses benefícios sociais, econômicos, ecológicos e de saúe de valor inestimável, as florestas não são respeitadas. O desmatamento global continua em um ritmo alarmante, 13 milhões de hectares de florestas são destruídos a cada ano, esse desmatamento é responsável pela emissão de 12% a 20% dos gases de efeito estufa em todo o mundo que contribuem para as alterações climáticas.

O Brasil aparece no topo do ranking de desmatamento no mundo, nosso país já perdeu 15% do Pantanal, 45% da Caatinga, 48% do Cerrado, 20% da Amazônia, 53% dos Pampas e 91,5% da Mata Atlântica.
Apesar de os números do desmatamento terem voltado a subir no ano passado, o Brasil não assinou o acordo mundial apresentado na Cúpula do Clima que propõe redução de 50% de desmatamento até 2020 e zerar esse número até 2030.

Pensando em todos esses dados a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Internacional das Florestas e desenvolverá atividades durante todo o dia.

As florestas são responsáveis por cuidar, preservar a vida, vamos preserva-las!

Para saber das atividades desenvolvidas pela ONU:
http://www.un.org/en/events/forestsday/

Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/sala_de_imprensa/?44062/Amaznia-Brasileira-desafios-para-uma-efetiva-poltica-de-combate-ao-desmatamento
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140924_brasil_acordo_clima_lgb

http://www.un.org/en/events/forestsday/

Mais informações sobre o Brasil:
http://isfbrazilinaction.blogspot.com.br/2014/07/como-vao-nossas-florestas.html

Imagem: ONU

quinta-feira, 5 de março de 2015

The boy who dreams save the ocean



Boyan Slat was born in 1994 in the Netherlands. In 2011 the young man vacationed in Greece, a country known for its beautiful beaches and amazing sapphire blue sea. But the magic soon turned into frustration, as he entered the water, the boy, who was 16, saw a lot of plastic bags floating. There were so many plastic bags, which he thought were jellyfish.

He couldn't stop thinking about what he saw and as soon as he returned home, he began to study the subject. Learned that humanity throws 6.4 million tons of garbage at sea per year and that 80% of this is plastic; it is estimated that there are 18,000 pieces of plastic for each square kilometer of ocean. And found dirt of colossal proportions, which only worsens.

But Boyan thought he could get by, he created a plan and presented it at the high school science fair, the project won an award from the University of Delft, one of the most important in the Netherlands, and made the boy be invited to perform at the TED (this presentation has already more than 1.7 million views on the Internet). The United Nations took knowledge of the project and, in November 2014, gave Boyan its biggest environmental award, the Champion of the Earth. Since then the boy created a website to raise donations, hired scientists and engineers, and finally began to realize the project.

But, what is the project?

Well, it all started with a simple idea, Boyan decided to study the oceanic gyres, there are five major gyres that are great ocean currents that pull the trash and act as huge swirls of dirt. These gyres have up to six times more plastic than zooplankton.

So Boyan thought, why not attack here? Instead of going until waste, why not let it come to you and catch it in a trap?

That is what is his project, creating barriers, each one is formed by a cord with 100 km of buoys arranged in"U" shape. As the maritime current passes, the plastic arrives and gets stuck. After that garbage is collected by a ship passing through the site once every 45 days. In theory, fish and other animals wouldn't be affected because they could pass under the barriers.

Many experts have criticized the project claiming that the oceanic gyres are too big, the buoys will break, deform, the problem is in setting (because each barrier needs to be tied with a 4km cable, to the seabed, what is technically difficult). Also some questioned what would be done with the collected plastic, because the salt water and the sun change its properties, making it difficult to recycle. The barrage of criticism stirred Boyan. "It affected me a lot," he admits.

Using part of the money that was raised, Boyan hired a team of engineers and biologists who produced a study of 530 pages explaining how it can work. One of the solutions has been found in Brazil. An experience of Caxias do Sul University showed that it's possible to recycle plastic collected at sea. "People think that is just get the material, put in a machine and recycle. But it is fragmented and full of colonies (animals) on the surface," says the student of environmental engineering Kauê Pelegrini, responsible for the project. He and his teachers have created a process that cleans, sorts and conditions turned into plastic soap dishes.

The Boyan's study also showed that it's possible to turn plastic into oil that could be resold generating resources for the maintenance of buoys. So far, Boyan raised just over $ 2 million in donations. This money is enough to produce some barriers and test them in the first stage of the project, expected to last four years. It calculates that if the system were implemented on a large scale would be possible to remove 16% of all plastic oceans per decade. This means that, theoretically, the marine debris problem could be solved in a few decades. The cost would be $ 30 million annually, a modest value, only the city of São Paulo spends 20 times that with garbage collection. "I think technology is the best way for any change. I could devote my life to it," the boy dreams.

Source: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/o-menino-que-pode-salvar-o-mar-boyan-slat-superinteressante-839380.shtml?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel

Do you want to know more about Boyan Slat? http://www.boyanslat.com/

Image: Internet

O menino que sonha salvar o oceano


Boyan Slat nasceu em 1994 na Holanda. Em 2011 o jovem passou férias na Grécia, país conhecido por suas belas praias e seu incrível mar azul safira. Mas, logo a magia se transformou em frustração, ao entrar na água o garoto, então com 16 anos, viu um monte de saquinhos plásticos boiando. Eram tantos sacos plásticos, que ele pensou que fossem águas-vivas. 

Ele não conseguiu parar de pensar no que viu e, assim que voltou para casa, começou a estudar o assunto. Aprendeu que humanidade joga 6,4 milhões de toneladas de lixo no mar por ano e que 80% disso é plástico; estima-se que haja 18 mil pedaços de plástico para cada quilômetro quadrado de oceano. E constatou uma sujeira de proporções colossais, que só piora.

Mas Boyan achou que podia dar um jeito, criou um plano e o apresentou na feira de ciências do colégio, o projeto ganhou um prêmio da Universidade de Delft, uma das mais importantes da Holanda e fez o menino ser convidado a se apresentar no TED (essa apresentação já tem mais de 1,7 milhão de visualizações na internet). A Organização das Nações Unidas tomou conhecimento do projeto e, em novembro de 2014, deu a Boyan seu maior prêmio ambiental, o Champion of the Earth. A partir de então o menino criou um site para levantar doações, contratou cientistas e engenheiros e, enfim, começou a realizar o projeto.

Mas qual é o projeto?

Bom, tudo começou com uma ideia simples, Boyan decidiu estudar os giros oceânicos, há cinco giros principais que são grandes correntes marítimas que puxam o lixo e funcionam como enormes redemoinhos de sujeira. Esses giros chegam a ter seis vezes mais plástico do que zooplâncton.

Então Boyan pensou: por que não atacar ali? Ao invés de ir até o lixo, por que não deixa-lo vir até você e captura-lo em uma armadilha? 

É nisso que constitui seu projeto, a criação de barreiras, cada uma é formada por um cordão com 100 km de boias dispostas em formato de “U”. A medida que a corrente marítima passa, o plástico chega e fica preso. Depois é recolhido por um navio lixeiro, que passa no local uma vez a cada 45 dias. Em tese, peixes e outros animais não seriam afetados, pois conseguiriam passar por baixo das barreiras. 

Muitos especialistas criticaram o projeto alegando que os giros oceânicos são grandes demais, que as boias vão arrebentar, se deformar, que o problema está na fixação (pois cada barreira precisa ser amarrada, com um cabo de 4 km, ao fundo do mar, o que é tecnicamente difícil). Também houve quem questionasse o que seria feito com o plástico recolhido, pois a água salgada e o sol alteram suas propriedades, dificultando a reciclagem. A enxurrada de críticas mexeu com Boyan. "Aquilo me afetou bastante", admite. 

Usando parte do dinheiro que havia arrecadado, Boyan contratou uma equipe de engenheiros e biólogos que elaboraram um estudo de 530 páginas que explica como ele pode funcionar. Uma das soluções foi encontrada no Brasil. Uma experiência da Universidade de Caxias do Sul mostrou que é possível reciclar plástico coletado no mar. "As pessoas pensam que é só pegar o material, colocar numa máquina e reciclar. Mas ele vem fragmentado e cheio de colônias (animais) na superfície", diz o estudante de engenharia ambiental Kauê Pelegrini, responsável pelo projeto. Ele e seus professores criaram um processo que limpa, separa e condiciona plástico transformado em saboneteiras. 

O estudo de Boyan também mostrou que é possível transformar o plástico em óleo, que poderia ser revendido, gerando recursos para a manutenção das boias. Até agora, Boyan levantou pouco mais de US$ 2 milhões em doações. Esse dinheiro é suficiente para produzir algumas barreiras e testá-las na primeira etapa do projeto, que deverá durar quatro anos. Ele calcula que, se o sistema fosse implantado em larga escala, seria possível retirar 16% de todo o plástico dos oceanos a cada dez anos. Isso significa que, teoricamente, o problema do lixo marinho poderia ser resolvido em algumas décadas. O custo seria de US$ 30 milhões anuais, um valor modesto, só a cidade de São Paulo gasta 20 vezes isso com a coleta de lixo. "Acho que a tecnologia é o melhor meio para qualquer mudança. Eu poderia dedicar minha vida a isso", sonha o garoto.


Quer saber mais sobre Boyan Slat? http://www.boyanslat.com/

Imagem: Internet/Divulgação

quarta-feira, 4 de março de 2015

Os animais e o calor.


Ah o verão! Sol, calor... E que calor! Os humanos não são os únicos a sofrer com o calor, nossos amigos peludos também sofrem. Abaixo, Drª Fabiana nos explica o que acontece e como cuidar de nossos amigos.


Cuidados de verão
Os cães e os gatos não possuem glândulas sudoríparas (de suor) na pele e portanto não transpiram como os seres humanos. Essas glândulas estão presentes somente nos coxins (almofadinha das patinhas).

Nesses animais a principal troca de calor é feita através da respiração e por isso é comum ver o animal ofegante durante o verão.

Um dos perigos do calor excessivo é a intermação. A intermação é uma forma de hipertermia (febre) causada quando o animal é exposto a altas temperaturas. Ela ocorre quando a carga de calor que ele recebe é maior do que o corpo é capaz de dissipar. Animais de raças grandes e animais braquicéfalos (animais de focinho curto) são os mais acometidos. Em animais estressados, ambientes fechados e de pouca ventilação a intermação ocorre de forma mais rápida.

Entre os sintomas mais comuns temos a respiração ofegante, mucosas hiperêmicas (vermelhas), taquicardia, desconforto respiratório e a hipertermia. Esses sintomas associados ao calor excessivo já são indicativos de intermação.

A temperatura normal dos cães varia de 37,5°C a 39,2°C e dos gatos 38,1°C a 39,2°C. Quando ocorre a hipertermia por intermação, a temperatura pode chegar a 40/42 graus. Nesse caso o animal necessita de tratamento de urgência.

Antes de leva-lo a uma clínica veterinária resfrie-o borrifando ou mergulhando-o em água a temperatura ambiente, nunca gelada.

Algumas dicas para amenizar o desconforto do calor:

- Evite passear em dias muito quentes ou o faça no começo da manhã ou no final da tarde. Com isso evita-se o mal estar e o risco de causar queimaduras nas patinhas, pela alta temperatura do chão.

- Para os animais que ficam no quintal, certifique-se de que o abrigo ou a casinha seja bem arejado e fique protegido do sol, assim como a água e o alimento.

- Mantenha a pelagem curta, isso faz com que haja um melhor conforto térmico.

- Faça o controle de ectoparasitas. No verão é mais comum a proliferação de pulgas e infestação de carrapatos, que podem transmitir doenças.

- Aplique protetor solar quando expor o animal ao sol. Animais de pele clara, principalmente de pelagem branca, são mais sensíveis aos raios UV e consequentemente ao câncer de pele. Use-o principalmente no focinho, orelhas e onde há pouca pelagem.

- Ofereça água fresca a vontade.

Dra. Fabiana Terra.

Imagem: Internet