quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Cerrado Brasileiro


Segundo maior bioma da América do Sul, o cerrado ocupa cerca de 22% do território brasileiro e está presente em 15 estados do país. É nesse espaço territorial que se encontram as nascentes das três principais bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica, São Francisco e Prata). O que favorece sua biodiversidade.

Conhecido como a savana mais rica do mundo, o cerrado brasileiro abriga 11.627 espécies de plantas nativas catalogadas, 199 espécies de mamíferos, 837 espécies de aves, 1200 espécies de peixes, 180 espécies de répteis e 150 espécies de anfíbios. O Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.

Além da variedade, seus frutos e plantas possuem grande valor medicinal.
Infelizmente, apenas 8,21% do Cerrado é protegido legalmente, e só 2,85% de seu território tem proteção total. Esse bioma mundialmente conhecido por sua rica biodiversidade já perdeu 80% de sua vegetação original e á constantemente ameaçado por queimadas e desmatamentos.

Fonte: WWF, MMA, Embrapa.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

The Amazon Day


For years we talk about deforestation in the Amazon, but never seen such a complete report about the importance of this biome to the world, especially to Brazil.

The open roads in the forest with the excuse to allow colonization facilitated access of explorers who in the name of greed drop in less than a minute a tree that takes more than one hundred years to grow. What is done with the wood? Nothing!

The purpose of this type of deforestation is to overthrow all, and set fire to transform the area into pasture for cattle ranching. Squatters steal the land of the Union and deforest various points under the forest hindering the observation of the satellite. The result? 20% of the original Amazonian trees have been felled. The clearings are added to an area larger than the countries of France and Germany combined.

What may seem like a local issue that only affects the woods and animals actually affects a much larger area.

Dry sources, dams with less than 10% of the capacity of water located in the state of São Paulo, which is 2000 km away from the forest are in agony due to deforestation.

The report on the climatic future of the Amazon, conducted in partnership by INPE and INPA which gathers more than 200 studies and will be presented at the Climate Conference in Lima, Peru at the end of the year presents a detailed study on the road map of the rains in South America.

According to this report in the past 400 million years the moisture that evaporates from the oceans is naturally pushed to the continents through the winds, a part becomes rain and falls, mainly in the forests at time of Ecuador, the excess moisture crosses continents and follows the sea. Throughout this cycle the Earth is only one exception: the Amazon.

This difference is due to the Andes Mountains, a wall of 7000 meters in height that prevents the clouds cross the continent and are lost in the Pacific. The clouds collide in the Cordillera and are pushed to the south. That's why South America is the only continent that doesn't have a desert that line just below the equator.

The trees are in large part responsible for the large amount of water in the region, their roots are stuck up to 20 or 30 meters deep, so they suck up water from the ground, using their trunks as pipes and release the water through the "transpiration" leaves.

Each Amazonian tree pumps on average 500 liters of water, the entire Amazon is responsible for taking daily 20 billion tons of water from the soil to the atmosphere, 3 billion tons more than the flow of the Amazon River, the largest river in the world.

Practical example: If you had a giant electric kettle plugged in you need to Itaipu, the largest hydroelectric power plant in the world to work 145 years to evaporate the same amount of water that evaporates Amazon in one day. To perform the silent workings of Amazon we would need 50 thousand power plants such as Itaipu.

Although the deforestation figures have fallen over the past two decades that is not enough, according to scientists we need just don't stop deforestation, reforestation is needed before it is too late.


"There is one simple fact: If you strip forest, you strip moisture source, change the weather And we took forest That was what we did in the last 40 years The climate is a judge who can count trees, not forget and not forgive "Antonio Nomes.

To view images of the full report please visit:
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/08/falta-dagua-em-cidades-tem-ver-com-devastacao-desenfreada-da-amazonia.html

Dia da Amazônia


Há anos se fala sobre o desmatamento na Amazônia, mas nunca se viu um relatório tão completo sobre a importância desse bioma para o mundo, em especial para o Brasil.

As estradas abertas na floresta com a desculpa de permitir a colonização facilitaram o acesso de exploradores que em nome da ganância derrubam em menos de um minuto uma árvore que demora mais de cem anos para crescer. O que é feito com a madeira? Nada!

O objetivo desse tipo de desmatamento é derrubar tudo, tocar fogo e transformar a área em pastagem para a criação de gado. Grileiros furtam a terra da União e desmatam vários pontos embaixo da floresta dificultando a observação do satélite. O resultado? 20% das árvores da Amazônia original já foram derrubadas. As clareiras que ficam somam uma área maior que os países da França e Alemanha juntos.

O que pode parecer um problema local que atinge apenas mata e animais, na verdade afeta uma região muito maior.

Nascentes secas, represas com menos de 10% da capacidade de água localizadas no interior do estado de São Paulo, há 2 mil quilômetros de distância da floresta estão agonizando por conta do desmatamento.

O relatório sobre o futuro climático da Amazônia, realizado em parceria pelo INPE e INPA que reúne mais de 200 estudos e será apresentado na Conferência Sobre O Clima, em Lima, no Peru no final do ano apresenta um estudo minucioso sobre o roteiro das chuvas na América do Sul.

De acordo com esse relatório, nos últimos 400 milhões de anos a umidade que evapora dos oceanos é empurrada naturalmente para os continentes através dos ventos, uma parte vira chuva e cai, principalmente nas florestas na altura do Equador, o excesso de umidade atravessa os continentes e segue para o mar. Em toda a Terra esse ciclo só tem uma excessão: a Amazônia.

Essa diferença se dá pela Cordilheira dos Andes, um paredão de 7 mil metros de altura que impede que as nuvens atravessem o continente e se percam no pacífico. As nuvens esbarram na Cordilheira e são empurradas para o sul. É por isso que a América do Sul é o único continente que não tem um deserto nessa linha logo abaixo do equador.

As árvores são as grandes responsáveis pela grande quantidade de água da região, suas raízes estão fincadas a até de 20 ou 30 metros de profundidade, assim elas sugam a água do solo, usam seus troncos como tubos e liberam a água através da “transpiração” das folhas.

Cada árvore amazônica bombeia em média 500 litros de água, a Amazônia inteira é responsável por levar diariamente 20 bilhões de toneladas de água do solo até a atmosfera, 3 bilhões de toneladas a mais que a vazão do Rio Amazonas, o maior rio do mundo.

Exemplo prático: Se você tivesse uma chaleira elétrica gigante ligada na tomada você precisaria que a Itaipu, maior usina hidrelétrica do mundo em potência funcionasse 145 anos para evaporar a mesma quantidade de água que a Amazônia evapora em apenas um dia. Para realizar o trabalho silencioso da Amazônia nós precisaríamos de 50 mil usinas como Itaipu.

Apesar de os números de desmatamento terem caído nas últimas duas décadas isso não é o suficiente, segundo os cientistas não basta zerar o desmatamento, é preciso reflorestar antes que seja tarde demais.

"Existe um fato simples: se você tira floresta, você tira fonte de umidade, muda o clima. E nós tiramos floresta. Isso foi o que a gente fez nos últimos 40 anos. O clima é um juiz que sabe contar árvores, que não esquece e não perdoa" Antônio Nomes.