sexta-feira, 14 de março de 2014

As cheias e os transtornos no norte do país


Sete cidades em estado de alerta, oito em estado de emergência e uma em estado de calamidade pública, assim está o estado do Amazonas.

São 24 os municípios amazonenses que estão enfrentando a cheia e apresentam situações de anormalidade. O Governo do Amazonas homologou a Situação de Emergência ontem (13/03), para os municípios de: Manicoré, Novo Aripuanã, Borba e Nova Olinda do Norte, da Calha do Madeira, como medida preventiva e de socorro, além desses municípios, já decretaram Situação de Emergência: Guajará, Ipixuna e Envira (calha do Juruá); Boca do Acre, Pauiní, Canutama, Lábrea (calha do Purus); e Apuí (calha do Madeira/ rio Aripuanã). O Município de Humaitá está em Calamidade Pública, e já obteve o reconhecimento Estadual e Federal, o município decretou Emergência em 26 de fevereiro de 2014.

O município de Humaitá enfrenta o desabastecimento de gás, energia, combustível e diversos itens da cesta básica. O nível do rio Madeira vinha subindo uma média de seis centímetros por dia, a cota do rio em 13 de março de 2014, foi de em 25,01 centímetros, sendo a maior cota já registrada na historia da região, e a previsão da precipitação deve se manter acima do normal climatológico até a ultima semana de março, segundo estudos do CEMOA (Centro de Estudos de Monitoramento e Observações ambientais do Subcomando).

Dois municípios estão em Alerta: Eirunepé e Autazes, nove municípios estão em Situação de Atenção: Parintins, Barreirinha, São Sebastião do Atumã, Nhamunda, Urucará, Boa Vista do Ramos, Maués, Itacoatiara e Urucurituba. A quantidade de pessoas afetadas chega a 66.754, sendo 13.349 famílias afetadas.

O governo do estado do Amazonas, por meio do Subcomadec (Subcomando de Ações de Proteção e Defesa Civil do Amazonas), já enviou aos municípios afetados pela cheia, cerca de 150 toneladas de alimentos não perecíveis, que são transportados por meio de embarcações e aeronaves. 20mil Kits de higiene, cinco mil kits de dormitório (colchões, rede, lençóis, travesseiros e cobertores), 50 mil litros de água mineral, 10 kits com 19 itens de medicamentos, enviados pela Secretaria de Saúde do Estado (SUSAM), 200 caixas de hipoclorito de sódio, 50 barracas de campanha para os desabrigados, além do suporte de combustível, Gás e transporte para logística.

O secretario de Defesa Civil do estado, Coronel Roberto Rocha, pede muita cautela para a população que deseja fazer algum tipo de doação e alerta os doadores, “Para as pessoas que querem colaborar com a Defesa Civil, eu peço que elas busquem orientação junto às coordenadorias de Defesa Civil do Município ou do Estado, pois o prazo de validade não das doações de alimentos não pode ser menor que seis meses, o alimento perecível é totalmente inviável, pois é impróprio para armazenamento. Em Gujará, município da calha do Juruá, por exemplo, em época de normalidade, uma embarcação demora cerca de 25 dias, caso alguém queira fazer alguma doação de roupas, fiquem atentos para a qualidade e higiene do produto”, finalizou o secretario.

A Equipe técnica da Defesa Civil do Estado foi enviada na manhã do dia 12 de março para os municípios de Labreá, Pauiní e Canutama, eles estão fazendo a avaliação de necessidades e danos causados pelo desastre. Os municípios afetados recebem a assessoria da secretaria estadual, além de acompanhamento e coordenação para o enfrentamento ao desastre. Os cursos de capacitação para agentes de defesa civil no estado continuam suspensos até o retorno da normalidade na região. (Informações da assessoria de comunicação.)

Segundo o presidente da AAM e prefeito de Boca do Acre, Iran Lima, a exemplo dos anos anteriores, em 2014 o auxílio e as ações humanitárias de saúde, transporte e infraestrutura do governo estadual chegaram antes de ajuda federal. “Com as constantes perdas em repasses federais é o Estado que está nos auxiliando no atendimento imediato das demandas da população. Sem este apoio, a situação estaria muito pior”. Ele disse que no ano passado apenas três das 45 cidades amazonenses em estado de emergência foram atendidos pela Defesa Civil Nacional.

A cheia do Rio Madeira tem causado estragos também em Rondônia. No principal centro comercial de Porto Velho, restaurantes, supermercados, farmácias, postos de gasolina estão submersos há pelo menos 40 dias. Quinze ruas estão interditadas e oito bairros foram afetados.

No local onde funcionava o shopping popular, a água já está quase no telhado e as atividades tiveram que ser suspensas. Muitos comerciantes perderam tudo que tinham. 

A Receita Federal ficou fechada uma semana e só voltou a funcionar depois que o serviço foi transferido para outro local. Os prédios da Justiça Federal e do Tribunal Regional Eleitoral também estão ilhados.

Só em Porto Velho 12.500 pessoas foram afetadas pela cheia histórica do Rio Madeira. Com medo de terem saques, algumas pessoas ainda resistem em deixar suas casas.

A boa notícia é que nesta sexta-feira (14), depois de 30 dias crescendo sem parar, o Rio Madeira finalmente deixou de subir. Atualmente ele está em 19,8 metros, mesmo nível desta quinta-feira (13).

Mas a situação nas rodovias continua grave. A BR-364 que liga Rondônia ao Acre tem vários trechos alagados. Os caminhoneiros precisam de muito cuidado para não sair da estrada.

Os automóveis só passam com ajuda de caminhões guincho, que cobram, R$ 50 para atravessar um trecho de apenas três quilômetros. A situação ameaça o ritmo das obras na hidroelétrica de Jirau.

Três mil e quinhentos trabalhadores da usina de Jirau passavam pela BR quatro vezes por semana. Mas por causa da situação da rodovia, os fiscais e auditores do trabalho proibiram circulação dos ônibus que fazem o transporte dos funcionários. Toda semana, 50 ônibus faziam o percurso de cem quilômetros até a usina.

“Cabe às usinas providenciar um outro meio para que os trabalhadores possam chegar. Se nenhum trabalhador poderá ficar sem receber salario por causa disso”, fala o procurador do Trabalho-RO, Bernardo Mata Schuch.

O consórcio Energia Sustentável do Brasil, responsável pela construção da Hidrelétrica de Jirau, considerou arbitrária a decisão da Superintendência do Trabalho de Rondônia e informou que está estudando medidas judiciais para reverter a decisão de proibir o transporte dos trabalhadores por ônibus, de Porto Velho até o canteiro de obras.



sábado, 8 de março de 2014

O rio Tietê e os planos para despolui-lo



Um acordo inédito de cooperação internacional assinado entre os governos do Estado de São Paulo e da França vai renovar a esperança dos paulistanos de ver despoluído o rio Tietê, utilizando a mesma tecnologia aplicada em Paris no Rio Sena.

Outros programas de mobilidade urbana, recuperação e urbanização da Serra do Mar e desenvolvimento urbano em municípios do litoral norte fazem parte de um pacote de 50 iniciativas conjuntas que serão assinadas em outubro de 2013 pelo presidente da França François Hollande e pelo governador paulista Geraldo Alckmin.

O rio Sena era considerado biologicamente morto no início dos anos 1960, mas foi recuperado com leis de proteção e milhões de euros de investimento em estações de tratamento e recuperação do ecossistema. Em 2009 foi anunciado que o Salmão do Atlântico havia retornado ao rio, juntamente com várias outras espécies.

A comitiva do presidente francês inclui o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, e Jean-Paul Huchon, presidente da região de Île-de-France.

Île-de-France, principal região administrativa da França, cuja capital é Paris, reúne 1.281 cidades com um PIB total de US$ 812 bilhões. É a região mais populosa do país e a mais rica da Europa.

"O acordo de cooperação será o primeiro assinado entre a Franca e um Estado subnacional no hemisfério Sul e formaliza uma relação bilateral para a criação de um grupo de trabalho que tratará de iniciativas que trarão grandes benefícios para São Paulo", afirma Rodrigo Tavares, assessor especial para Assuntos Internacionais do Governo de São Paulo.

Entre as iniciativas estão um projeto piloto de sustentabilidade na Serra do Mar e troca de conhecimentos e tecnologias entre Sabesp e o órgão francês responsável pela despoluição do rio Sena.

O grupo de trabalho vai se concentrar em áreas da competência constitucional interna dos Estados, como infraestrutura e mobilidade urbana, educação, desenvolvimento econômico, segurança pública, entre outros.

Um segundo acordo lança a iniciativa "2014: Ano de São Paulo e de Île-de-France para o desenvolvimento urbano sustentável". O projeto prevê um programa de atividades de cooperação em áreas como transportes, habitação, saneamento, energia ou meio ambiente ao longo desse ano.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Vamos salvar uns copos?


Este mês, a ISF desafia você para participar de uma nova campanha que não só pode reduzir a quantidade de lixo que se acumula, mas também pode te ajudar a dar o primeiro salto em se tornar mais ecologicamente consciente em sua vida todos os dias! Algumas pessoas podem não estar cientes das implicações ambientais causadas ​​por um determinado item doméstico: Copos de papel. Todos os copos de uso único necessitam de recursos como água e energia para ser feitos. De acordo com a Aliança para a Inovação Ambiental, cada copo de papel fabricado é responsável por 10 kg de emissões de CO2. Os copos de uso único afetam o meio ambiente de maneira negativa desde a fabricação até depois de seu uso.

Copos de papel são muitas vezes revestidos com polietileno, uma substância cerosa que impede que o material seja reciclado. Poliestireno, um dos plásticos mais utilizados, nunca degrada completamente, tornando o assim copo de plástico nocivo ao meio ambiente. Copos de plástico são geralmente feitos a partir de uma base de petróleo, e o uso deste combustível fóssil pode ter um impacto negativo, visto que seu material libera poluentes e gases que contribuem para o efeito estufa na atmosfera e tem o potencial para danificar ecossistemas.

Algumas lojas e restaurantes oferecem copos biodegradáveis ​​ou parcialmente reciclados mas, independente de sua composição, a maioria dos copos de bebidas descartáveis acabam em aterros sanitários. Só os EUA joga fora 25 bilhões de xícaras de café de isopor a cada ano. Se você compra apenas uma bebida por dia em um copo descartável todos os dias, sozinho você gera mais de 43 kg de resíduos em apenas um ano (Isso só contando os copos!).

Você como cliente tem a oportunidade de parar de usar esses copos que estão prejudicando o nosso planeta. A ISF te desafia a ter sempre um copo ou caneca reutilizável com você, seja na escola ou no trabalho, no carro ou na bolsa, tenha um com você para aqueles impulsos em que você que uma bebida corrida. Alguns lugares ainda oferecem um desconto se você tiver o seu próprio copo, por isso, ser verde, não só poupa o ambiente, mas também poupa dinheiro. É hora de chutar o copo de uso único para fora da sua vida!

Para participar desta campanha, envie seu nome e data de início, a qualquer hora até 28 de fevereiro de 2014, para o endereço: environment@isfoundation.net

Mantenha um registro de atividades e todas as semanas nos envie o número total de copos que você economizou. O desafio tem a duração exata de quatro semanas a partir da data que você iniciou seu desafio pessoal. Vamos continuar a fazer a soma acumulada com todos os participantes do desafio e quando seu tempo acabar vamos deixá-lo saber o quanto os bons apoiadores da ISF fizeram para o planeta em apenas um mês.



Muito obrigada por sua participação. Agora vá salvar um copo ou dois!

Fonte: http://www.isfoundation.com/campaign/ian-somerhalder-foundation-challenges-you-save-cup

domingo, 2 de fevereiro de 2014

10 fatos que você não sabe sobre a matança dos golfinhos no Taiji

A Ryot vem cobrindo a matança de golfinhos deste ano em Taiji, no Japão e, pela última semana, a resposta de vocês tem sido enorme. A maioria de vocês se sente da mesma forma que nós: muito, muito chateados. 

Quando as emoções estão à flor da pele como estão agora, a coisa mais importante a fazer é ser informado o suficiente para tomar os passos certos para direção da mudança real. Se você estiver totalmente interessado na matança de golfinhos, eis aqui dez fatos que você precisa saber sobre o tema:

1. A matança de golfinhos na verdade não é uma tradição. 
Os defensores da prática são rápidos em chamá-lo de uma "tradição cultural", mas a prática da matança em massa de golfinhos realmente começou quando o motor de lancha foi inventado e adotado para o mainstream. "Isto é uma geração, e isso não é tradicional”, diz Lincoln O'Barry do Projeto Golfinho. "[Os japoneses] poderiam sair em 20 homens e matar da forma tradicional em grandes canoas, remar para fora e matar uma baleia, mas eles nunca abateram centenas de golfinhos antes."

2 . . . . Mas, mesmo se fosse uma tradição, isso poderia mudar.
As Ilhas Salomão são uma das poucas áreas indígenas e tribais remanescentes da Terra, e eles usaram a caça de golfinhos por razões de alimentícias e culturais. Quando O'Barry os visitou, eles estavam usando dentes de golfinhos como moeda. Após vários meses de convivência com o povo nativo, O'Barry foi capaz de educá-los sobre a conservação de golfinho de forma suficiente para que eles alterassem suas práticas. "Eles pararam depois de mil anos de tradição. Isso mostra que as pessoas podem mudar."

3 . Toda a indústria de pesca local não é baseada na matança de golfinhos .
A indústria de pesca de Taiji não tem todo o seu contingente baseado no relativo sucesso da matança de golfinhos. Parar a matança colocaria "50 pessoas fora do negócio”, diz O'Barry . Sendo que há cerca de mais de 300 pescadores na região, 50 de 300 ainda é uma percentagem considerável, aqueles 50 são pessoas mais ricas da pequena cidade que fazem a maior parte de seus lucros especificamente da matança. "Há outros 300 outros pescadores em Taiji pescam outros tipos de peixes, não golfinhos."

4 . A indústria de golfinho em cativeiro é altamente lucrativa e, de fato é o que motiva o abate.
"Um golfinho morto ... vale cerca de US$ 500 em carne. Um golfinho selvagem", como aqueles que são capturados em Taiji durante o abate”, para se manter em um aquário vivo pode valer mais de US$ 130.000."

5 . Um pequeno grupo de pessoas, e não todo o país do Japão é responsável.
Muitos cidadãos japoneses não são informados sobre a prática, a motivação e os efeitos da matança de golfinhos, nem mesmo as pessoas em Taiji. "Nós queremos fazer cópias impressas em japonês , e realmente colocá-los em cada caixa de correio de cada casa em Taiji", diz O'Barry, os esforços do projeto estão na rua para alterar esta prática horrível. “Eu pessoalmente relaciono os número de golfinhos abatidos caindo por isso.”

6. A matança de golfinhos não é o melhor interesse dos japoneses.
Com exceção de um pequeno grupo que lucra imensamente com a prática, a maioria dos japoneses não se beneficia com isso. "Ninguém no Japão menciona a palavra “mercúrio”, lamenta O'Barry . A carne de golfinho tem algumas das maiores concentrações do elemento, e consumi-lo pode levar a problemas neurológicos graves, de enxaquecas a coordenação motora prejudicada.

7. Os japoneses também estão tomando medidas contra a matança.
2013 foi o primeiro ano em que uma ativista japonesa esteve de pé em protesto contra a enseada. "Trata-se de identificar e mostrar que não são todos os japoneses”, diz Lincoln. "Havia um monte de sentimento anti- japonês durante o grande movimento de caça às baleias na década de 1970.” Tudo o que realmente conseguiram foi que as crianças japonesas que viviam na América fossem espancadas no parque infantil. Você não pode boicotar uma raça de pessoas apenas por causa do que um punhado de pessoas estão fazendo em Taiji . Isso é loucura ."

8. Menos golfinhos estão sendo mortos a cada ano, graças à conscientização e pressão global.
Em 2009, 2.500 golfinhos foram abatidos. Em 2010, 2.000. Em 2012, apenas 800 foram mortos. Isso ainda é 800 demais, mas prova que a mudança pode acontecer quando as pessoas apaixonadas agem.

9. A maneira de sustentar a mudança é mudar corações e mentes.
Ficar bravo não resolve nada, e culpar um grupo de pessoas também não ajuda. Os métodos que têm funcionado ao longo dos anos e reduziram o número de golfinhos assassinados são educação e comunicação. O'Barry conta uma história poderosa sobre um caçador de golfinho de Taiji, ele sabia : "Era um caçador de golfinhos da 3ª geração que um dia teve um momento de epifania que ele não poderia mais fazer isso. Agora ele está convertido e usa seu antigo barco de caça para observar barcos que ainda praticam a caça de golfinhos. "

10. Você não é impotente nesta situação.
Desde assinar petições a compartilhar os fatos em mídia social, há muita coisa que você pode fazer para ajudar a mudar esta situação. A arma mais forte que você tem é a sua voz, use-a para falar contra essa atrocidade e inspirar a mudança.


Fonte:
http://www.ryot.org/10-facts-didnt-know-taiji-dolphin-slaughter/545753

sábado, 25 de janeiro de 2014

Anos Vivendo Perigosamente


Este é o título do mais novo documentário sobre as mudanças climáticas ocorridas no mundo que será lançado em 2014 pela Showtime.

A mudança climática seu impacto sobre as pessoas no momento nos EUA e em todo o mundo será contada de forma diferente. Ao longo de oito episódios, o canal Showtime vai relatar os efeitos incapacitantes de ocorrências climáticas relacionadas às mudanças climáticas e as formas que indivíduos, comunidades, empresas e governos estão se esforçando para encontrar soluções para a maior ameaça que nosso mundo já enfrentou. Um elenco de estrelas de correspondentes vai para o campo: Texas, Kansas, Califórnia, Colorado, New York, Maine, Montana, Washington, Carolina do Norte, Flórida, Oriente Médio, África, Andes, Pólo Norte, Indonésia, Bangladesh e no sul do Pacífico, para atender as pessoas e ver os locais afetados pelas mudanças ocorridas pelo clima.

O documentário é ambicioso e promete mostrar o aquecimento global como você nunca viu antes.
Através de um novo formato, esse romance/documentário dividido em partes conta com a produção de David Gelber ("60 Minutos") e tem um time de peso com a participação de jornalistas e astros do cinema e da televisão mundial como: Jessica Alba, Mark Bittman, Don Cheadle, Matt Damon, America Ferreira, Harrison Ford, Thomas L. Friedman, Michael C. Hall, Chris Hayes, Oliva Munn M. Sanjayan, Arnold Schwarzenegger, Ian Somerhalder e Lisley Stahl.

O documentário trará a forma de um romance, pois são os astros mundialmente conhecidos que contarão as histórias que tem acontecido nos últimos anos pelo mundo, desde o Furacão Sandy à turbulência causada pela seca no Oriente Médio, cada episódio fornece relatórios de primeira mão sobre as pessoas afetadas e por soluções buscadas.
Segundo David Gelber, um dos produtores executivos do projeto, a presença de estrelas dá a certeza de que o projeto alcançará um público maior.
Ainda segundo David, os produtores decidiram no TCA Press Tour Inverno (16 de janeiro) encontrar pessoas apaixonadas pelo assunto, e não necessariamente especialistas, assim como o ator Ian Somerhalder. "Nós não queremos um ator para ser entrevistado, para dar seu ponto de vista sobre esta questão. Queremos que eles façam perguntas em nome do público e isso, eles fazem espetacularmente bem."

Seguindo o perfil de Ian Somerhalder, Anna Jane Joyner , a filha de Rick Joyner televangelista , discutiu com o pai sobre a mudança climática e agora trabalha com grupos cristãos sobre responsabilidade ambiental. Somerhalder diz que Rick Joyner parou de pagar a matrícula de Anna na Universidade da Carolina do Norte , porque ela estava se tornando "muito educada" sobre a mudança climática .

"Eu amo Rick Joyner. Não há nada contra ele. É algo que surge em nossa história", diz Somerhalder. "[Mas] você pode imaginar a luta na vida desta jovem mulher para ter sua voz ouvida e tem essa noção de que nós precisamos nos unir e lutar para conseguir fazer seu pai a mudar de ideia . "

Somerhalder também espera que algumas pessoas que o seguem na CW e em mídias sociais (ele tem 4,5 milhões de seguidores no Twitter ) sejam motivados a agir depois de assistir " Anos Vivendo Perigosamente".

"Eu estou apenas aproveitando as mídias sociais , o acesso que um programa de TV sobre vampiros me dá", diz ele. " Vamos ser honestos ... aproveitando a exposição de mídia social ,que no montante de centenas de milhões de pessoas eventualmente ... é o lugar onde a motivação vem. Então, finalmente, ele está aproveitando isso para criar algo verdadeiro, alterações globais quantificáveis, que é o seu objetivo.

Anos Vivendo Perigosamente estreia domingo 13 de abril no canal Showtime as 22h.

Abaixo é possível assistir o trailer do documentário:
Trailer Anos Vivendo Perigosamente

Mais infos:
https://twitter.com/YEARSofLIVING
https://www.facebook.com/YearsOfLiving


Fontes:
http://www.sho.com/sho/years-of-living-dangerously/home
http://blog.zap2it.com/frominsidethebox/2014/01/ian-somerhalder-is-living-dangerously-in-showtimes-climate-change-documentary-series.html
http://yearsoflivingdangerously.com/


Imagem:Internet

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Brazil's the first step to ban use of animals in laboratory tests

Now he can sleep in peace, at least in São Paulo.

Good news to the protectors of animals!

São Paulo is the first state of Brazil to adopt a legislation that bans the use of animals in tests for the manufacture of cosmetic products.

The bill 777/2013, approved in December 2013 by the Legislative Assembly of São Paulo, is authored by state Rep. Feliciano Son (PEN) and was sanctioned today (23) by the state's governor, Geraldo Alckmin (PSDB) .

The legislation ,  should be published in the Official Gazette on Friday (24) and still be regulated by the executive power, but already provides a  fine of over R$ 1 million per pet used to  the  institution that  breach the rules and about R$ 40 thousand for the professional who does not follow the new rules.

The inspection will be done by the State Department of Health should still start this semester. Animal trials involving health issues and medical advances are still tolerated.
According Alckmin and Feliciano, this type of ban already exists  in countries of the European Union, Israel and India.

Feliciano says that the bill came after the rescue of 178 beagles and rabbits at the Royal Institute in São Roque, in October 2013.

Also according to Feliciano, the approval of a federal law that would end animal testing for cosmetics is difficult, the most probably way to abolish this practice in the country would be through state laws.

Now, Congressman plans to override the veto of the Governor Alckmin to the Labeling Act (PL 479/09), which ensures transparency to the consumer about the product you are buying. The law requires the company report on the label if the product was tested on animals and if contains some component of animal origin.

Feliciano Son says that ban the use of animals in teaching will be the next step, and finally the exploitation of them in research for drugs to be a more complex situation, would be the final stage.

Passage of the law, however, should not affect large companies in the sector, who no longer use these methods, according to activist Odette Miranda, member of antiviviseccionista committee and professor of the Faculty of Medicine of ABC.

According to her, those animals still used have had to adapt to a 2013 decision of the European Union no longer import cosmetic companies that use animals. Brazil is a major exporter of cosmetics in the world.

Nevertheless, she said that there are still companies that didn't adapt." Many smaller companies use this practice. It is a cruel practice because you put chemicals in the eye of the albino rabbit, which has a thinner cornea, and is watching the ulceration. Or you do a toxicity test by examining how many mice die, "she said. For her, the penalty is a " big step in terms of ethics."

The president of GAP Project (Protection of Great Apes), Dr. Pedro A. Ynterian, stated that " the weight of the State of São Paulo is the Brazilian GDP, as well as the concentration of sanitizing this territory and pharmaceutical, cosmetics industries magnified the importance of this decision." For him, the State of São Paulo is giving a lesson to the world that ethics and compassion are above any other interests and considerations.

The activist Nina Rose Jacob agrees and hopes "that soon the general and unrestricted ban on the exploitation of animals for testing, studies and experiments to establish in our country. Cosmetics and hygiene should be only the beginning of transformation."

Alckmin received more than 30 million requests from all over Brazil urging passage of the bill. According Feliciano Son, this happened because the Country no longer supports this type of cruelty and this victory is for all activists and all those who were in favor of animals.

We'll continue watching!

Font: http://www.anda.jor.br/23/01/2014/alckmin-sanciona-lei-que-proibe-o-uso-de-animais-em-testes-para-cosmeticos
http://www.noticiaanimal.com.br/viewpost.php?idpost=2217

Image: Internet

São Paulo põe fim ao uso de animais em testes para a fabricação de cosméticos.

Agora ele pode dormir tranquilo, pelo menos em São Paulo.

Enfim uma boa notícia aos protetores dos animais!


São Paulo é o primeiro Estado brasileiro a adotar uma legislação que veta o uso de animais em testes para a confecção de produtos estéticos.

O projeto de lei 777/2013, aprovado em dezembro de 2013 pela Assembleia Legislativa de São Paulo, é de autoria do deputado estadual Feliciano Filho (PEN) e foi sancionado hoje (23) pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB).

A legislação deve ser publicada no Diário Oficial nesta sexta-feira (24) e ainda será regulamentada pelo poder Executivo, mas já se estabelece aplicação de multa multa de mais de R$ 1 milhão por animal usado para a instituição que desrespeitar as novas regras e cerca de R$ 40 mil para o profissional que não seguir as novas normas.

A fiscalização será feita pela Secretaria Estadual da Saúde e deve começar ainda neste semestre. Testes com animais envolvendo questões de saúde e avanço medicinal ainda permanecem tolerados.

Segundo Alckmin e Feliciano Filho, esse tipo de proibição já vigora em países da União Europeia, em Israel e na Índia.

Filho, afirma que o PL surgiu após a libertação de 178 beagles e coelhos do Instituto Royal, em São Roque, no mês de outubro de 2013.

Ainda segundo Filho, a aprovação de uma lei federal que acabe com a experimentação animal para cosméticos é algo difícil, o caminho para abolir esta prática no país será provavelmente através de leis estaduais.

Agora, o deputado planeja derrubar o veto do Governador Geraldo Alckmin à Lei da Rotulagem (PL 479/09), que garante a transparência ao consumidor a respeito do produto que está comprando. A lei obriga a empresa a informar no rótulo se o produto foi testado em animais e se contém algum componente de origem animal.

Feliciano Filho afirma que a proibição do uso de animais no ensino será o próximo passo, e acabar com a exploração deles em pesquisas para medicamentos, por ser uma situação mais complexa, seria o último estágio.

A aprovação da lei, no entanto, não deverá atingir grandes empresas do setor, que já não usam esses métodos, segundo a ativista Odete Miranda, membro da comissão antiviviseccionista e professora da Faculdade de Medicina do ABC.

Segundo ela, as que ainda utilizavam animais tiveram de se adaptar a uma decisão de 2013 da União Europeia de não mais importar cosméticos de empresas que usam animais. O Brasil é um dos maiores exportadores de cosméticos do mundo.

Apesar disso, ela afirmou que ainda há empresas que não se adaptaram. “Muitas empresas menores usam essa prática. É uma prática cruel porque você coloca produtos químicos no olho do coelho albino, que tem uma córnea mais fina, e fica observando a ulceração. Ou então você faz um teste de toxidade examinando quantos ratinhos morrem”, disse. Para ela, a sanção é um “grande passo em termos da ética.”

O presidente do Projeto GAP (Proteção aos Grandes Primatas), Dr. Pedro A. Ynterian, declarou que ”o peso que o Estado de São Paulo tem no PIB Brasileiro, assim como a concentração de indústrias de cosméticos, de saneantes e farmacêuticas neste território, agigantam a importância dessa decisão”. Para ele, o Estado de São Paulo está dando uma lição ao mundo que a ética e a compaixão estão acima de quaisquer outros interesses e considerações.

A ativista Nina Rosa Jacob concorda e espera “que em breve a proibição geral e irrestrita da exploração de animais para testes, estudos e experiências se estabeleça em nosso país. Cosméticos e higiene deverá ser apenas o início da transformação”.

Alckmin recebeu mais de 30 milhões de solicitações do Brasil inteiro pedindo a aprovação da lei. Segundo Feliciano Filho, isso aconteceu porque a sociedade não suporta mais esse tipo de crueldade e essa vitória é de todos os ativistas e de todos que se manifestaram a favor dos animais.


É isso aí! Vamos ficar de olho.

Fonte:
http://www.anda.jor.br/23/01/2014/alckmin-sanciona-lei-que-proibe-o-uso-de-animais-em-testes-para-cosmeticos
http://www.noticiaanimal.com.br/viewpost.php?idpost=2217

Imagem: Internet